Feiras Colaborativas e Economia Criativa em Caruaru, Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2020.52.286-307Palavras-chave:
Economia da Cultura. Economia Criativa. Feiras Colaborativas.Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar as feiras colaborativas que constituem a Economia Criativa da cidade de Caruaru-PE. Para isso, buscou-se, identificar o perfil dos seus empreendimentos e empreendedores(as), e compreender como ocorrem os processos de produção, circulação e consumo. Foi adotada abordagem qualitativa, e a pesquisa se caracteriza como descritiva. Foram realizadas visitas a 5 feiras colaborativas, e 8 entrevistas abertas e semiestruturadas com produtores(as) locais que participam das feiras estudadas. Como resultados, constatou-se que as feiras colaborativas têm valorizado marcas autorais locais e gerado oportunidades para produtores iniciantes exporem, divulgarem e venderem seus produtos, bem como realizarem parcerias. Verificou-se também que a maioria dos empreendedores que participam das feiras são mulheres, e que estas sentem diferenças em relação às feiras colaborativas independentes, e aquelas promovidas por órgãos públicos, como a prefeitura da cidade. Ressaltou-se a importância dessas feiras na inserção profissional de jovens recém-formados, que possuem empreendimentos com forte posicionamento social e ambiental, o que os diferencia dos negócios locais. Por fim, dois pontos foram destacados: a importância de se compreender a dinâmica da economia criativa a partir do contexto na qual ela se insere ; e que a atuação em feiras aparece como alternativa à situação desemprego, por meio de uma inserção num mercado informal, atrelada a uma situação de vulnerabilidade dos agentes entrevistados.
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