Use of public roads by women: Potential of urban requalification
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2023.59.13446Keywords:
urban requalification, walkability, women inclusionAbstract
Safe, accessible and inclusive urban roads for women are closer to the goals set in the global development agendas. The center of Campo Grande/MS has been the target of a revitalization program. One of these actions was the requalification of Rua 14 de Julho, an important commercial street, with a high number of female traffic, evidenced by pedestrian flow count data, whose physical interventions adopted elements considered as female needs and expectations. The present study analyzes the requalification of roads, based on this case, as a potential alternative for use and appropriation by women who experience the city on foot. This analysis was carried out using counting and mapping tools, duly adjusted to the context of the city and the requalified public road, which served as the object of this study. It was possible to verify several initiatives in the requalification of Rua 14 de Julho, which express the concern with the inclusion of women in its use and appropriation through pedestrian displacements.
References
BID. Banco Interamericano de Desenvolvimento. As desigualdades de gênero nas cidades. In: Urban 20. Buenos Aires: BID, 2020. Disponível em: https://publications.iadb.org. Acesso em: 30 ago. 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.18235/0002241
BORTOLOZZO, C. V. O. Práticas urbanas criativas: estudo, análise e impacto de ações táticas no espaço público paulistano. 2018. 121 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2018.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. 11. ed. Trad. Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
BRASIL. Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Lex: Legislação Federal, Brasília, 2001.
CAMPO GRANDE. Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano – Planurb. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 27. ed. Campo Grande: Planurb, 2020.
CAMPO GRANDE. Lei Complementar n. 161, de 20 de julho de 2010. Institui o Plano para Revitalização do Centro de Campo Grande e dá outras providências. Lex: Legislação Municipal, Campo Grande, 2010.
CAMPO GRANDE. Plano de mitigação. Componente I: revitalização do centro. Campo Grande: PMCG; BID, 2018.
CAMPO GRANDE. Plano Local para as Zonas Especiais de Interesse Cultural do Centro – ZEICs Centro: P2 – Diagnóstico. Campo Grande: Organura; Planurb, 2009.
CRUZ, S. S.; PAULINO, S. R. Desafios da mobilidade ativa na perspectiva dos serviços públicos: experiências na cidade de São Paulo. Urbe – Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 11, e20190026, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-3369.011.e20190026
FRANCO, M. J.; CASADEI, J. M . A Requalificação Urbana como garantia de acessibilidade e direitos fundamentais das pessoas idosas. 2020. (Relatório de pesquisa).
GDC. Global Designing Cities Initiatives. Guia Global de Desenho de Ruas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018.
GEHL, J. Cities for People. Washington, D. C.: Island Press, 2010.
GEHL, J.; SVARRE, B. A vida na cidade: como estudar. São Paulo: Perspectiva, 2018. 183 p.
GDCI. Global Designing Cities Initiative. Designing Streets for Kids. 216. ed. Nova York: Island Press, 2020. Disponível em: https://globaldesigningcities.org/publication/designing-streets-for-kids/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br. Acesso em: 20 abr. 2023.
HELENE, D. Gênero e direito à cidade a partir da luta dos movimentos de moradia. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 21, n. 46, p. 951-974, set./dez. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2019-4612
HOBBS, J. A. et al. Ruas completas: como implementar mobilidade ativa na sua cidade. BID: Ideação: Inovação em Gestão Pública, 2019. Disponível em: https://blogs.iadb.org/brasil/pt-br/ruas-completas-como-implementar-mobilidade-ativa-na-sua-cidade/. Acesso em: 30 ago. 2020.
IBGE. Cidades e Estados. 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ms/campo-grande.html. Acesso em: 20 jul. 2023.
ITDP. Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento. O acesso de crianças e mulheres à cidade. Rio de Janeiro: ITDP, 2018.
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
KRISHNAMURTH, Sukanya et al. Child-Friendly Urban Design: Observations on public space from Eindhoven (NL) and Jerusalem (IL). Haia: Fundação Bernard van Leer, 2018. p. 114.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
LUGONES, M. Colonialidad y Género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, jul./dez. 2008.
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013
MARICATO, E. Habitação social em áreas centrais. Revista Oculum Ensaios, Campinas, n. 1, p. 13-24, 2000.
ONU. Organização das Nações Unidas. Agenda 2030. Brasília: ONU, 2015. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 30 ago. 2020.
PADOVANI, E. G. R. A cidade: o espaço, o tempo e o lazer. In: GERARDI, Lucia Helena de Oliveira (org.). Ambientes: estudos de geografia. Rio Claro: Programa de Pós-Graduação e Geografia; Ageteo, 2003. p. 17-183.
RIBEIRO, Andressa; SAMIOS, Ariadne; MANOEL, Paula. Cidade das mulheres: planejamento ignora aspectos cruciais para cidades equitativas. WRI Brasil, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.wribrasil.org.br/noticias/cidade-das-mulheres-planejamento-ignora-aspectos-cruciais-para-cidades-equitativas. Acesso em: 20 abr. 2023.
SAFFIOTI, H. I. B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1978.
SAFFIOTI, H. I. B. Ontogênese e filogênese do gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. In: Série Estudos/Ciências Sociais, Flacso-Brasil, 2009. Disponível em: http://flacso.redelivre.org.br/files/2015/03/Heleieth_Saffioti.pdf. Acesso em: 19 dez. 2020.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Perfil socioeconômico dos estabelecimentos localizados na Rua 14 de Julho. Campo Grande: Sebrae, 2020.
SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE DE SÃO PAULO. Mulheres e seus deslocamentos na cidade: uma análise da pesquisa Origem e Destino do Metrô. Informes Urbanos, São Paulo, n. 44, p. 11, mar. 2020. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Informes_Urbanos/44_IU_mobilidade_mulheres.pdf. Acesso em: 20 abril 2023.
SILVA, J. M. Gênero e sexualidade na análise do espaço urbano. Geosul, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 117-134, jul./dez. 2007.
VALENÇA, G. C.; SANTOS, E. O conceito de ruas completas e a infraestrutura cicloviária: a experiência de Toronto, Canadá. Revista Espacios, Caracas, Venezuela, v. 39, n. 8, p. 26, 2018.
YAKUPITIYAGE, T. Espaço público seguro para mulheres. ITPS – Agência Envolverde, out. 2015. Disponível em: https://envolverde.com.br/espaco-publico-seguro-para-mulheres/. Acesso em: 2 jun. 2022.
YULE, L. A cidade na escala humana. Campo Grande: Life Editora, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Desenvolvimento em Questão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).