MUJERES AGRICULTORAS, EMPRENDIMIENTO Y SUCESIÓN FAMILIAR: UN ANÁLISIS DESDE LA PERSPECTIVA DE LA INNOVACIÓN SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2024.60.14707Palabras clave:
Processo sucessório, Empreendedorismo feminino, Inovação socialResumen
La relevancia social y económica de las agricultoras, especialmente en la agricultura familiar, se reconoce cada vez más. Sin embargo, el contexto sigue siendo de prevalencia masculina. Uno de los aspectos que contribuye a la reducción de estas diferencias sociales, así como al empoderamiento de las mujeres, es la actividad empresarial de las mujeres agricultoras. Cuando las mujeres acceden al control productivo y al manejo de las actividades dentro de la propiedad rural, incluyendo la responsabilidad de la comercialización, su autonomía y poder aumentan, reduciendo las diferencias de género. Considerando este contexto, esta investigación tuvo como objetivo comprender las características de la sucesión familiar a la luz del lente teórico de la innovación social y el emprendimiento femenino. Para ello se observaron cinco factores: aspectos personales; financiero; educativo; parientes; y políticas públicas. Se trata de una investigación con enfoque cuantitativo y cualitativo, con estudio de caso. El ámbito del estudio fueron mujeres agricultoras familiares emprendedoras del municipio de Getúlio Vargas - RS. Se concluye que el protagonismo de la mujer en la agricultura familiar influye positivamente en la permanencia de las hijas en el campo. Para promover la igualdad de género se debe reconocer y favorecer el rol de la mujer en la producción, gestión, comercialización y acceso a las políticas públicas, estimulando y apoyando la generación de ingresos de las mujeres, valorando los conocimientos existentes, reconociéndolas como participantes activas de la economía, garantizando derechos , oportunidades y participación en las decisiones de propiedad.
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