“Afinal, restos são restos?” Análise dos restos a pagar (RAPs) cancelados em uma Universidade Federal entre os anos de 2007-2022
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2024.60.15798Palabras clave:
Recursos orçamentários, eficiência, restos a pagarResumen
Este artigo é uma análise dos restos a pagar não processados cancelados da Fundação Universidade da Grande Dourados (UFGD) entre os anos de 2007 a 2022. Buscou-se evidenciar a natureza de despesa orçamentária desdobrada em seis e oito dígitos para que fosse possível a verificação do “item mais cancelamento”, como também o valor máximo cancelado em cada ano. Para tanto, foi gerado um relatório no sistema do Tesouro Gerencial com filtros de itens de informação que pudessem promover a pesquisa em questão. Os dados obtidos foram tratados em planilhas do Microsoft Excel e no programa de análise Minitab Statistical Software. Na perquisição dos motivos do cancelamento desses saldos em restos a pagar não processados, foram consultados os processos virtuais no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC/UFGD). Notou-se que, o que mais se destacou nos desdobramentos de seis dígitos foram: material de consumo; outros serviços de terceiros pessoa física; e auxílio financeiro a estudantes. Contudo, foram analisados o desdobramento em oito dígitos, em que sobressaiu, nos anos de 2018 e 2019: material para divulgação, totalizando 98 notas de empenhos canceladas. Por fim, o estudo sugeriu uma ferramenta de inteligência de negócios, Power BI, para que os gestores possam gerir os recursos orçamentários e os prazos dos restos a pagar de forma mais eficiente.
Citas
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