LA ESCUCHA Y LA DIMENSIÓN SONORA EN LA EXPERIENCIA TERRITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2024.61.16050Palabras clave:
Território, Percepção, Ecologia Acústica, Escuta Profunda, Paisagem sonoraResumen
Este ensayo presenta y discute el aspecto sensorial y afectivo de la relación con el territorio, específicamente en lo que se refiere a la experiencia de la escucha y los ambientes sonoros, enfatizando la importancia de tener en cuenta estos aspectos en la investigación con enfoque territorial. Forma parte del vacío reproducido por el quehacer científico moderno: la insistencia en boicotear el cuerpo y sus sentidos en la producción de conocimiento; ignorando el poder de este aspecto en la experiencia tanto del investigador como del mundo investigado. El objetivo de este trabajo es abrir una puerta al tema en el contexto del Enfoque Territorial para el Desarrollo Territorial Sostenible (DALLABRIDA, 2022, 2020), proporcionando una herramienta para procedimientos metodológicos que tengan en cuenta un acercamiento más sensible y creativo a los individuos y experiencias de un territorio. El texto parte de una fundamentación teórica basada en las aportaciones de Tuan (1980, 1983) y Santos (2019), llamando la atención sobre las subjetividades de la experiencia corporal y cognitiva en la construcción de los territorios, para abordar a continuación aspectos relevantes del estudio del sonido y la escucha (SCHAFER, 2001, 2011; WESTERKAMP, 2002; TRUAX, 1994; KRAUSE, 2013) que conforman una visión general del tema. Creemos que los estudios sobre la escucha y el ambiente sonoro pueden contribuir al reconocimiento y análisis de las realidades territoriales para explorar posibilidades innovadoras y sostenibles de desarrollo territorial, así como promover experiencias educativas y de sensibilización. Este artículo forma parte de mi investigación de maestría en el Programa de Posgrado en Desarrollo Territorial Sostenible de la Universidad Federal de Paraná (sector Litoral) en 2023.
Citas
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