The formation of a virtual public sphere and its influence on the decision-making process with global repercussions
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2024.24.15951Keywords:
Public sphere, Internet, Democratic participation, TransnationalizationAbstract
This article addresses the phenomenon of globalization and its consequences on the current political decision-making processes, considering the great influence of the decisions emanating from each autonomous state in an international basis. Based on this premise, a transnationalization of the public sphere, concept, initially developed by Jürgen Habermas, is suggested, in which the discussions held by citizens end up forming a public opinion on a given matter. That said, the analytical method is used, exercising a deductive reasoning based on the conclusions verified in the specialized bibliography to question the possibility of considering the internet as a globalized public sphere, in which the interactions of users allowed the formation of the public opinion theorized by Habermas. The analysis allowed us to conclude that, although the influence of the internet on the formation of a global public opinion is undeniable, limitations such as the absence of universality, full accessibility, and economic and political interferences prevent the virtual environment from being considered, in fact, a public sphere, as initially conceptualized by Habermas. Therefore, meanwhile its restrictions are not properly resolved, the internet can be used as a tool to complement the existing public sphere, with the potential to promote public engagement and democratic participation, playing a great role in the revitalization of democratic spaces.
References
BROWN, Garret Wallace; HELD, David. Editor’s introduction. In: BROWN, Garret Wallace; HELD, David (Org.). The cosmopolitanism reader. Cambridge: Polity, 2010.
FRASER, Nancy. Transnationalizing the public sphere: on the legitimacy and efficacy of public opinion in a post-westphalian world. Theory, culture & society, Los Angeles, v. 24, n. 4, p. 7-30, jul. 2007.
FUCHS, Christian. Social media end the public sphere. Triple C: communication, capitalism & critique, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 57-101, fev. 2014. Disponível em: https://www.triple-c.at/index.php/tripleC/article/view/552. Acesso em: 09 jun. 2024.
GIMMLER, A. Deliberative democracy, the public sphere and the internet. Philosophy & social criticism, v. 27, n. 4, p.21–39, 2001.
GOMES, W. Esfera pública política e comunicação em Direito e Democracia de Jürgen Habermas. In: Gomes, W; Maia R. C. M. Comunicação e Democracia: problemas e perspectivas. São Paulo: Paulus, 2008.
HABERMAS, Jürgen. The structural transformation of the public sphere. 5. ed. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 1993.
HELD, David; MAFFETTONE, Pietro. Moral Cosmopolitanism and democratic values. Global policy, Durham, v. 8, n. 6, p. 54-64, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1758-5899.12412. Acesso em: 27 jun. 2023.
INTERNATIONAL TELECOMMUNICATIONS UNION. Global connectivity report 2022. Genebra, 2022. Disponível em: https://www.itu.int/itu-d/reports/statistics/global-connectivity-report-2022/. Acesso em: 09 jun. 2024.
LEMOS, André. Nova esfera conversacional. In: MARQUES, Ângela et al. (Orgs.). Esfera pública, redes e jornalismo. Rio de Janeiro: E-papers, 2009.
MACKINNON, Rebecca. China’s censorship 2.0: how companies censor bloggers. First monday, [s. l.], v. 14, n. 2, fev. 2009. Disponível em: https://firstmonday.org/ojs/index.php/fm/article/view/2378. Acesso em: 09 jun. 2024.
MCMAHON, Liv. Quanto tempo irá demorar para o TikTok ser banido dos EUA? 7 questões para entender nova lei. BBC News Brasil, [s. l.], 24 abr. 2024. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4d03nqqwyo. Acesso em: 09 jun. 2024.
MARQUES, F. P. J. A. Debates políticos na internet: a perspectiva da conversação civil. Opinião Pública, Campinas, v. 12, n.1, p. 164-187, 2006.
REHMAN, Ikhlaq ur. Facebook-Cambridge Analytica data harvesting: what you need to know. Library philosophy and practice, Lincoln, 2019. Disponível em: https://digitalcommons.unl.edu/libphilprac/2497/. Acesso em: 09 jun. 2024.
RIBAS, Carolline Leal; SILVA, Amaury. Redes sociais e esfera pública: a legitimação da participação política no cenário democrático brasileiro. Revista de direitos humanos e efetividade, Florianópolis, v. 6, n. 1, p. 23–42, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0022/2020.v6i1.6375. Acesso em: 27 jun. 2023.
SAMPAIO, Rafael Cardoso. BARROS, Chalini Torquato Gonçalves de. Internet como esfera pública? Análise de usos e repercussões reais das discussões virtuais. Cadernos PPG-AU/UFBA, [s. l.], v. 9, n.1, p. 161-183, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/ppgau/article/view/5114. Acesso em: 01 jul. 2023.
SILVEIRA, S. A. Esfera pública interconetada, blogosfera e redes sociais. In: MARQUES, Ângela et al. (Orgs.). Esfera pública, redes e jornalismo. Rio de Janeiro: E-papers, 2009.
TERRA, Carolina Frazon; SOUSA, Gisela Maria Santos Ferreira de. Opinião pública em tempos de mídias sociais: midiatização, comunicação desintermediada e memes. In: Anais do 13º Congresso Brasileiro Científico de comunicação organizacional e de relações públicas. São Paulo, 2019. Disponível em: https://abrapcorp2.org.br/site/manager/arq/(cod2_22591)CarolTerra_GiselaSousa_GT6_Abrapcorp_2019.pdf. Acesso em: 27 jun. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Human Rights and Democracy Journal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Direitos Humanos e Democracia do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Direitos Humanos e Democracia e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
e. O(s) A(s) autores(as) declaram que o texto que está sendo submetido à Revista Direitos Humanos e Democracia respeita as normas de ética em pesquisa e que assumem toda e qualquer responsabilidade quanto ao previsto na resolução Nº 510/2016, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa.
f. Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.
g. A Revista Direitos Humanos e Democracia é uma publicação de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários têm permissão para ler, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, criar links para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia do editor ou o autor. Estes princípios estão de acordo com a definição BOAI de acesso aberto.