Obrigatoriedade da vacinação à luz da teoria dos direitos fundamentais
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2022.20.12500Palavras-chave:
Covid-19, direitos fundamentais, vacinação obrigatória, autonomia individual, saúde coletivaResumo
A vacinação obrigatória é uma realidade no Brasil desde 1975, por ocasião do advento da Lei nº 6.259/1975. Com a recente autorização pela ANVISA das vacinas contra a Covid-19, reacendeu-se o debate acerca da obrigatoriedade da medida profilática, motivado, especialmente, pelo crescente movimento de hesitação à vacina. O presente estudo propõe-se a tentar construir, em meio ao atual contexto, diretrizes mínimas que possam proporcionar um debate democrático, plural e apartidário acerca da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 e a correspondente repercussão em relação aos direitos fundamentais. A pesquisa utilizará o método dedutivo, a partir do exame de normas jurídicas, periódicos científicos e precedentes judiciais. Conclui-se pela constitucionalidade do art. 3º, inc. III, alínea “d”, da Lei º 13.979/2020, ao estabelecer a compulsoriedade da vacinação contra Covid-19, contanto, porém, que testadas, certificadas e aprovadas pelos órgãos competentes e atendidos os requisitos de segurança e eficácia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Direitos Humanos e Democracia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista Direitos Humanos e Democracia, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença: Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Direitos Humanos e Democracia o direito de primeira publicação.










