A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO DE 1988: Do seu Reconhecimento como Direito Fundamental à sua Mitigação? O Desafio do Congresso Nacional Imposto à Autoridade do Supremo Tribunal Federal: o Caso das Vaquejadas

Autores

  • Sidney Guerra UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-6622.2018.49.299-330

Resumo

Não demorou muito e os temas relativos à atividade econômica e a proteção do meio ambiente passaram a figurar como importantes na agenda internacional, levando a própria Organização das Nações Unidas, por meio de sua Assembleia Geral, a propor estudos sobre estas questões, culminando com a produção do Relatório Brundtland, de 1987, que consagrou e estabeleceu os principais aspectos do desenvolvimento sustentável. A partir da publicação do Relatório e os encontros realizados no sistema internacional, a matéria acabou por ser introduzida nos ordenamentos jurídicos de muitos Estados nacionais, a exemplo do Brasil, que passou a ser contemplado no texto constitucional de 1988, inclusive com o seu reconhecimento como direito fundamental.

Apesar disso, evidencia-se não apenas violações sistemáticas ao mesmo, mas a tentativa, por vezes, de tentar mitigar sua proteção chegando-se ao ponto de alterar dispositivos constitucionais para se alcançar o intento, como no recente caso da conhecida “vaquejada”, que produz severos prejuízos aos animais envolvidos.

Biografia do Autor

Sidney Guerra, UFRJ

Pós-doutor pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; PÓS-doutor pelo Programa Avançado em Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Presidente do Instituto Brasileiro Pacificador (IBP). Advogado no Rio de Janeiro.

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Publicado

2018-08-16

Como Citar

Guerra, S. (2018). A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO DE 1988: Do seu Reconhecimento como Direito Fundamental à sua Mitigação? O Desafio do Congresso Nacional Imposto à Autoridade do Supremo Tribunal Federal: o Caso das Vaquejadas. Revista Direito Em Debate, 27(49), 299–330. https://doi.org/10.21527/2176-6622.2018.49.299-330

Edição

Seção

ARTIGOS