NARRATIVAS DE ESTUDANTES DE COMUNIDADES TRADICIONAIS COMO POSSIBILIDADES PARA O DIÁLOGO INTERCULTURAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2019.108.92-103Resumo
Apresentamos os resultados de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo identificar quais são as possibilidades de diálogo intercultural na educação científica em biologia a partir de narrativas criadas em linguagem verbal e não verbal por estudantes pertencentes às comunidades tradicionais. O estudo, teve natureza qualitativa, com análise de conteúdo das narrativas de 35 estudantes agricultores do Nível Médio em uma escola pública do município de Feira de Santana, Bahia. As análises dos conteúdos dessas narrativas indicam possibilidades de diálogos entre os conhecimentos tradicionais agrícolas e os científicos com os seguintes conteúdos: interações dos seres humanos com os demais seres vivos; relações ecológicas; aspectos morfológicos dos vegetais; insetos de importância agrícola; o uso de agrotóxicos, e saúde dos agricultores; bioacumulação. Conclui-se que é importante a realização de atividades de ensino envolvendo narrativas dos estudantes, pois facilita a exposição de conhecimentos, a prática pedagógica dialógica e a formação docente neste sentido.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).