Rede Básica: Construindo Novos Espaços Para Acolher Novas Propostas
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2001.01.43-62Resumo
A partir da Constituição Federal de 1988 iniciou-se um processo de descentralização da saúde, passando aos municípios a responsabilidade maior pela execução das ações. Ao mesmo tempo vem sendo questionado o modelo médico-privatista, e se exigindo uma maior atenção para as ações preventivas de saúde. O conceito de saúde como ausência de doenças vemsendo superado pelo que considera a saúde como o resultado das condições de vida das pessoas, abrangendo habitação, educação, emprego, alimentação, saneamento básico, meio ambiente, lazer etc. e que enxerga o cidadão dentro deste contexto, cuja atenção deve ser realizada com a visão de
integralidade. A medida em que ocorre a consolidação destes conceitos, se avança na mudança do modelo hegemônico, que sempre esteve centrado na cura e tendo o hospital como a organização mais representativa e importante deste sistema de saúde. As mudanças das propostas e dos modelos de saúde acarretam a necessidade de adaptações das estruturas físicas dos estabelecimentos de saúde. Para que haja eficiência dos serviços prestados é necessária a coerência entre estes fatores. Este trabalho propõe diretrizes para elaboração de projetos arquitetônicos de unidades básicas de saúde, considerando propostas transformadoras de saúde.
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