Estudo epidemiológico de crianças e adolescentes acometidas por síndrome respiratória aguda grave na pandemia da covid-19
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14451Palavras-chave:
SARS-Cov-2, Vírus sincicial respiratório, Síndrome Respiratória Aguda Grave, Pediatria, Programa de Controle de Infecção hospitalarResumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios e as características clínico-epidemiológicas das crianças e adolescentes hospitalizados com comprometimento respiratório agudo no período da pandemia da covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo. A população do estudo são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos hospitalizadas na unidade de terapia intensiva e enfermaria com comprometimento respiratório agudo, que apresente pelo menos 1 sintoma como febre, mesmo que referida, tosse, dor de garganta, dispneia, saturação de O2 < 95% ou desconforto respiratório, diarreia e vômito no período de março de 2020 a dezembro de 2021. Resultados: No período do estudo foram elegíveis 95 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (50,5%) com comorbidades (58,2). O sintoma prevalente foi a dispneia (80%). A internação em unidade de terapia intensiva representou 53,6% e a necessidade de suporte ventilatório não invasivo 40%. O uso de oseltamivir representou 54,7% da amostra e o exame de imagem 28,4% evidenciando infiltrado pulmonar, 98,8% evoluíram com desfecho de cura. O vírus prevalente foi o vírus sincicial respiratório RSV. Conclusão: A importância do conhecimento da epidemiologia atual sobre vírus respiratórios nesta população contribui para uma prática clínica assertiva e direciona o cuidado ao público-alvo em questão, além de contribuir nas medidas de bloqueio e mitigação dos riscos de desfechos desfavoráveis.
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