AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 CADASTRADOS EM ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2011.21.34-34Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Qualidade do Sono, Qualidade de Vida, Saúde Pública.Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade do sono (QS) e sua relação na qualidade de vida (QV) dos diabéticos tipo 2 (DM2). Metodologia: Estudo transversal, analítico aprovado pelo CEP UNIJUI (n 91/2010). Amostra constituída por n=178 indivíduos diabéticos de Ijuí, sendo aplicado um questionário estruturado para traçar o perfil clínico. A QS foi avaliada pela Escala de Epworth (EE), que possui pontuação de 0 a 24 pontos, valores > 10 pontos acusam alterações no sono, quanto maior o escore, maior é a sonolência diurna. A QV foi avaliada pelo questionário WHOQOL-abreviado, composto de 26 questões divididas nos domínios: QV específica, físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, quanto maior o escore (0-100) melhor a QV. Na análise estatística utilizou-se o programa SPSS 18.0 (Chicago-IL), aplicado teste de kolmogorov-smirnov para verificar a normalidade e de Spearman para correlação. Resultados: Avaliou-se 178 diabéticos, idade de 61,8±1,0 anos, sendo 63,5% do gênero feminino. Dos fatores de risco, foram mais prevalentes a hipertensão arterial sistêmica (75,8%), idade avançada (60,1%) e sedentarismo (55,6%). Verificou-se média de 8,0±4,8 pontos no escore total da EE, sendo os maiores escores encontrados no gênero feminino (8,2±5,2). Ao comparar a QV com a QS, a EE obteve correlação significativa, inversa fraca somente com o domínio físico da QV (p<0,05), porém com o tempo de DM não obteve correlação. Conclusões: A QS nos diabéticos é boa, apresentando correlação com o domínio físico, no qual o escore da QS foi alto e o escore da QV no domínio físico baixo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.