“PAI É PAI, Tem Que Acompanhar”: o Pai no Processo de Parturição Sob a Ótica de uma Equipe de Enfermagem de um Hospital Geral
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2001.01.75-95Abstract
Percebendo, em nosso cotidiano, que o homem raras vezes acompanha sua esposa em sala de parto e pensando que a participação paterna no nascimento traz benefícios para todos os envolvidos no processo de parto, realizamos uma pesquisa qualitativa, estudo de caso do tipo etnográfico, buscandoconhecer a percepção dos elementos da equipe de enfermagem sobre a possível participação do pai no nascimento e identificar as ações de enfermagem em relação a essa participação. Realizamos observação-participante e entrevista aberta a quatro integrantes de uma equipe de enfermagem da unidade obstétrica de um hospital geral. Na análise dos dados seguimos ospassos metodológicos preconizados por Minayo (1994) e para interpretação dos resultados utilizamos o referencial teórico de Madeleine Leininger. Emergiram quatro temas. Com o estudo percebemos que há um descompasso entre discurso e prática, pois o relato de que a maioria dos partos é acompanhada pelo pai não condiz com a realidade dessa instituição.
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