Interagindo com Grupos de Idosos: Por Quê, Para Quê?
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2003.04.11-29Abstract
Estudos demográficos e epidemiológicos têm mostrado um aumento significativo da população idosa em nosso país. Esta pesquisa buscou conhecer as formas de organização grupal e compreender a sua percepção na interação com outros idosos, identificando sob a ótica destes as alterações ocorridas na sua vida a partir de sua inserção no grupo. É um estudo de natureza qualitativa que tem como instrumento de coleta de dados a técnica da observação participante e a entrevista semi-estruturada. Tem como sujeitos da investigação quatro integrantes do Programa de Integração Comunitária e da Instituição “Lar Padre Euclides” de Ribeirão Preto. Para análise dos dados, seguimos os passos metodológicos preconizados por Minayo (1996), de onde emergiram quatro categorias: convivência social: “a gente arruma amizade”; “tudo se altera: desde o organismo muda”; necessidade de convivência social; “ela olha por mim, eu olho por ela”. Os resultados evidenciaram que mesmo pertencentes a grupos com características e objetivos distintos, muitas são as alteraçõesocorridas na vida desses idosos, desde fisiológicas até mentais, decorrentes do processo de interação social.
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