Spatial pattern of tuberculosis in a priority municipality in the state of Mato Grosso - Brazil
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14015Keywords:
Spatial analysis, Epidemiology, Mycobacterium tuberculosisAbstract
Objective: to analyze the characteristics of people affected by tuberculosis and the spatial distribution of reported cases, treatment abandonment, as well as health units in the municipality of Barra do Garças – State of Mato Grosso. Method: ecological study with cases of tuberculosis reported from 2011 to 2020 in the municipality of Barra do Garças-MT. Data were obtained by the Notifiable Diseases Information System, being investigated as sociodemographic and clinical-operational variables of tuberculosis. It was the incidence rate of reported cases for each year of the study. Afterward, the spatial distribution was carried out, according to the districts of the municipality, of the number of notified cases and treatment abandonment, as well as health units belonging to primary care. Results: 337 cases of tuberculosis were reported, with a predominance of males (n=230; 68.25%), indigenous people (n=120; 35.61%), aged between 15 and 59 years (n=242; 71.81%), and having between 1 to 8 years of study (n=159; 46.88%). As for the clinical-operational data, most were new cases (n=269; 79.82%), who did not undergo sputum culture (n=305; 90.50%), and 41.25% (n=139) the directly observed treatment was not performed (n=110; 57.29%) and only 56.97% (n=192) evolved to cure. The average annual incidence was 54.62 cases per 100,000 inhabitants. The Santo Antônio and Centro neighborhoods had the highest number of reported cases as well as treatment abandonment. The presence of family health strategy units and polyclinics were not determinants for the occurrence of the investigated phenomena. Conclusion: this study made it possible to identify the profile of the most hospitalized people, as well as the most critical areas in relation to the number of cases and treatment abandonment. The results obtained can be used to direct health actions aimed at controlling tuberculosis, mainly by indicating the neighborhoods that are emerging outbreaks of the disease.
References
World Health Organization. Global tuberculosis report. Geneva; 2021.
Oh AL, Makmor-Bakry M, Islahudin F, Wong IC. Prevalence and predictive factors of tuberculosis treatment interruption in the Asia region: a systematic review and meta-analysis. BMJ Glob Health. 2023;8(1):e010592.
Siranart N, Sowalertrat W, Sukonpatip M, Suwanpimolkul G, Torvorapanit P. First case series and literature review of coronavirus disease 2019 (COVID-19) associated pulmonary tuberculosis in Southeast Asia: Challenges and opportunities. J Infect Public Health. 2023;16(1):80-89.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico: Tuberculose 2022. Brasília, mar. 2022.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Migliori GB, Thong PM, Alffenaar J, Denholm J, Tadolini M, Alyaquobi F, et al. Medidas de bloqueio específicas do país em resposta à pandemia de COVID-19 e seu impacto no controle da tuberculose: um estudo global. J Bras Pneumol. 2022;48(2):e20220087.
Santos SM, Santos ALV, Freitas BQ, Marins CMF, Carnicel C, Scherer EF, et al. Perfil dos pacientes portadores de tuberculose e os fatores de risco associados em municípios da Amazônia legal. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020;(43), e2344
Kunin M, Timlin M, Lemoh C, et al. Improving screening and management of latent tuberculosis infection: development and evaluation of latent tuberculosis infection primary care model. BMC Infect Dis. 2022;22(1):49.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
Ministério da Saúde (BR). Tabnet Datasus. Estabelecimentos de Saúde. [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; c1998-2004. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/cnes/tipo_estabelecimento.htm
Canto VB, Nedel FB. Completude dos registros de tuberculose no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) em Santa Catarina, Brasil, 2007-2016. Epidemiol Serv Saúde. Epidemiol Serv Saúde. 2020;29(3):e2019606.
Lima IB, Nogueira LMV, Santos CB, Rodrigues ILA, Trindade LNM, André S R. Indicadores epidemiológicos e distribuição espaço-temporal da tuberculose em município endêmico. Revista Nursing, 2021;24(279):6.075-6.080.
Pereira TV, Nogueira MC, Campos EMS. Análise espacial da tuberculose e sua relação com indicadores socioeconômicos em município de médio porte de Minas Gerais. Rev Bras Epidemiol. 2021;24(supl 1).
Moon D, Jeong D, Kang YA, Choi H. Gender differences in tuberculosis patients with comorbidity: A cross-sectional study using national surveillance data and national health insurance claims data in South Korea. PLoS One. 2023;18(1):e0280678.
Chen J, Qiu Y, Yang R, et al. The characteristics of spatial-temporal distribution and cluster of tuberculosis in Yunnan Province, China, 2005-2018. BMC Public Health. 2019;19(1):1.715.
Giacomet CL, Santos MS, Berra TZ, Alves YM, Alves LS, Costa FBP, et al. Temporal trend of tuberculosis incidence and its spatial distribution in Macapá – Amapá. Rev Saúde Pública. 2021;55:96.
Andrade HLP de, Ramos ACV, Crispim J de A, Santos Neto M, Arroyo LH, Arcêncio RA. Análise espacial das áreas de risco para o desenvolvimento da tuberculose e desfechos do tratamento. Rev Bras Enferm. 2021;74(2):e20200564.
Souza LG de, Gugelmin SA, Cunha BCB da, Atanaka M. Os indígenas Xavante no Censo Demográfico de 2010. Rev bras estud popul [Internet]. 2016May;33(2):327-347. DOI: https://doi.org/10.20947/S0102-30982016a0025.
Fundação Oswaldo Cruz. Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos povos indígenas 2009 [Internet]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/56846/Inquerito-Nacional-de-Saude-e-Nutricao-dos-povos-Indigenas-2009.pdf?sequence=2&isAllowed=y
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Saúde Indígena: Estudo dos Indicadores de Saúde do Povo Indígena no Censo Demográfico 2010 [Internet]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/95/cd_2010_indigenas_universo.pdf
Valencia-Aguirre S, Arroyave I, García-Basteiro AL. Educational level and tuberculosis mortality in Colombia: growing inequalities and stagnation in reduction. Cad. Saúde Pública 2022;38(1):e00031721.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Barra do Garças, MT. [Internet]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/barra-do-garcas.html
Lopes LN, Cardoso LL, da Silva MS, Tonin E, Zilly A, Silva-Sobrinho RA. Teste rápido molecular para tuberculose: custo e contribuições. Rev. Baiana Enferm. 2020;34:e34803.
Scholze AR, Delpino FM, Alves LS, Alves JD, Berra TZ, Ramos ACV, et al Identifying Hotspots of People Diagnosed of Tuberculosis with Addiction to Alcohol, Tobacco, and Other Drugs through a Geospatial Intelligence Application in Communities from Southern Brazil. Trop Med Infect Dis. 2022;7(6):82.
Myers B, Bouton TC, Ragan EJ, White LF, McIlleron H, Theron D, Parry CDH, Horsburgh CR, Warren RM, Jacobson KR. Impact of alcohol consumption on tuberculosis treatment outcomes: A prospective longitudinal cohort study protocol. BMC Infect. Dis. 2018;18:488.
Hemmer CJ, Pohl JC, Noeske J, Kuaban C, Reisinger EC.Integration of HIV services into the National Tuberculosis Program of Cameroon: the experience of the Littoral Province. Asian Pac J Trop Dis 2015;5(7):525-528.
Silva Junior D do N, Silva YR, Nascimento EGC do. Acompanhamento de usuários com tuberculose: análise da qualidade dos registros nos prontuários. Rev. Cont. Saúde. 2017;17(32):15-24.
Leal B do N, Mesquita CR, Nogueira LMV, Rodrigues ILA, Oliveira LF de, Caldas RJC. Análise espacial em tuberculose e a rede de atenção primária em saúde. Rev Bras Enferm [Internet]. 2019;72(5):1.262-1.267.
Alves RS, Souza KMJ de, Oliveira AAV de, Palha PF, Nogueira J de A, Sá LD de. Abandono do tratamento da tuberculose e integralidade da atenção na estratégia saúde da família. Texto Contexto – Enferm. 2012;21(3):650-657.
Ferreira MRL, Bonfim RO, Siqueira TC, Orfão NH. Abandono do tratamento da tuberculose: uma revisão integrativa. Rev Enf Contemp. 2018;7(1):63-71.
Santos DA da S, Marques ALA, Goulart LS, Mattos M de, Olinda RA de. Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar. Cogitare Enferm. 2021;26:e72794.
Ferreira MRL, Bonfim RO, Orfão NH. Desempenho dos programas de controle da tuberculose: revisão integrativa da literatura. Rev. Cont. Saúde. 2020;20(41):134-143.
Vilaça EM. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde; 2011.
Paiva JPS, Brito AB, Bezerra-Santos M, Carmo RF, Souza CDF. Temporal trend of Tuberculosis incidence in northeastern Brazilian municipalities according to Social Vulnerability Index parameters: An ecological study. J bras pneumol [Internet]. 2023;49(1):e20220353.
Alves JD, Arroyo LH, Moraes MAA, Cartagena DR, Zamboni TB, Seles LA, et al. Magnitud de los determinantes sociales en el riesgo de mortalidad por tuberculosis en el Centro-Oeste de Brasil. Gac Sanit. 2020;34(2):171-178.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Saúde
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
