Epidemiological profile and distribution of hansen’s disease" cases in the state of Amazonas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15442

Keywords:

Hanseníase, Monitoramento Epidemiológico, Perfil de Saúde, Notificação de Doenças, Sistema de Informação em Saúde

Abstract

Objective: To describe the epidemiological profile and distribution of hansen’s disease cases in the state of Amazonas between 2018 and 2022. Method: This is a descriptive study based on secondary data with a quantitative approach, conducted in the 62 municipalities of the state of Amazonas. Data were obtained from reported cases in the Notifiable Diseases Information System (SINAN) during the period from 2018 to 2022. Results: Sociodemographic data reveal a higher number of cases among adult males and individuals of mixed race (pardo). Hansen’s disease also more frequently affects individuals with low educational attainment. Regarding clinical characteristics, 73.9% of cases were classified as multibacillary, with the dimorphic form being predominant and physical disability commonly classified as "grade zero." There was a statistically significant association between the operational classification and the number of lesions, clinical form, and therapeutic regimen. The Southern Mesoregion recorded the highest rates of new cases, with a significant shift in this pattern only in 2022. A reduction in hansen’s disease rates was observed across all mesoregions in 2020 and 2021, reflecting the impact of the COVID-19 pandemic. Conclusion: Hansen’s disease remains a prevalent disease among vulnerable populations in the state of Amazonas, with high incidence rates in all mesoregions. Active surveillance of hansen’s disease in Amazonas is essential, focusing on early detection and reduction of transmission sources. Continuous permanent education initiatives are necessary to train healthcare professionals in the proper identification and management of hansen’s disease cases.

References

1Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

2Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico - Hanseníase 2023. Número Especial. Brasília: Ministério da Saúde; 2023.

3Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2022.

4Ferreira LM, et al. Hanseníase na Amazônia central: um olhar epidemiológico. Rev Med (São Paulo). 2023;102(2):e-194245. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i2e-194245

5Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico]. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2019.

6Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Estratégia Nacional para Enfrentamento da Hanseníase 2019-2022. Brasília: Ministério da Saúde; 2019.

7Brasil. Ministério da Saúde. Informações de saúde: Tabnet. Demográficas e socioeconômicas 2018 a 2021 [Internet]. 2021 [acessado em 15 jul. 2023]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/popsvsbr.def

8Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE; 2022.

9Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.

10Oliveira MB, Diniz LM. Leprosy among children under 15 years of age: literature review. An Bras Dermatol. 2016;91:196-203. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i2e-194245

11Santos MB, Santos MLR, Monteiro LD, Heukelbach J, Nobre ML. Clinical and epidemiological indicators and spatial analysis of leprosy cases in patients under 15 years old in an endemic area of Northeast Brazil: an ecological and time series study. BMJ Open. 2019a;9(7):e023420. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2018-023420

12Oliveira JSS, Souza CD, Silva JCF, Goulart IMB, Goulart LR, Santos M. Leprosy in elderly people and the profile of a retrospective cohort in an endemic region of the Brazilian Amazon. PLoS Negl Trop Dis. 2019;13(9):e0007709. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0007709

13Dharmawan Y, Fuady A, Korfage I, Richardus JH. Individual and community factors determining delayed leprosy case detection: A systematic review. PLoS Negl Trop Dis. 2021;15(8):e0009651. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0009651

14Palácios VR, Mendes LL, Dias J, Moraes TM, Ignotti E, Paula S. Leprosy and pregnancy: detection coefficient and proposal for a new index. Rev Soc Bras Med Trop. 2014;47:798-800. https://doi.org/10.1590/0037-8682-0019-2013

15Santos KCB, Freitas LAR, Barreto JG, Goulart IM, Goulart LR. Estratégias de controle e vigilância de contatos de hanseníase: revisão integrativa. Saúde em Debate. 2019b;43:576-591. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912122

16Nery JS, Pescarini JM, Mendes JM, Ichihara MY, de Araújo GS, Santana SR, et al. Socioeconomic determinants of leprosy new case detection in the 100 Million Brazilian Cohort: a population-based linkage study. The Lancet Global Health. 2019;7(9):e1226-e1236. http://dx.doi.org/10.1016/ S2214-109X(19)30260-8

17Ramos AC, Yamamura M, Arroyo LH, Popolin MP, Neto FC, Palha PF, et al. Spatial clustering and local risk of leprosy in São Paulo, Brazil. PLoS Negl Trop Dis. 2017;11(2):e0005381. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0005381

18Lopes FC, Rodrigues RN, Castro CGJ, Andrade RV, Grilo LS, Costa DA, et al. Hanseníase no contexto da Estratégia Saúde da Família em cenário endêmico do Maranhão: prevalência e fatores associados. Ciênc Saúde Coletiva. 2021;26(5):1805-1816. https://doi.org/10.1590/1413-81232021265.04032021.

19Sales BN, Ribeiro Neto AG, Silva PRP, Ferreira Júnior AM, Pinto IC. Caracterização epidemiológica da hanseníase nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Res Soc Dev. 2020;9(8):e894986313. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6313

20Cáceres-Durán MA. Comportamiento epidemiológico de la lepra en varios países de América Latina, 2011-2020. Rev Panam Salud Publica. 2023;46:e14. https://doi.org/10.26633/RPSP.2022.14

21Pescarini JM, Strina A, Nery JS, Skalinski LM, Andrade KVF, Penna MLF, et al. Epidemiological characteristics and temporal trends of new leprosy cases in Brazil: 2006 to 2017. Rev Saude Publica. 2021;37(7):e0013002. https://doi.org/10.1590/0102-311X00130020

22Silva JSR, Palmeira IP, Sá AMM, Nogueira LMV, Ferreira AMR. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Rev Cuid. 2019;10(1):e618. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618

23Serra MAAO, Furtado JP, Gonçalves FG, Santos FG, Peixoto LMB, Alencar CH. Factors associated with multibacillary leprosy in a priority region for disease control in northeastern Brazil: a retrospective observational study. J Trop Med. 2019;2019:5738924. https://doi.org/10.1155/2019/5738924

24Pêgo AF, Eleutério D, Procópio JPM, Condé VAS, Gonçalves E. Hanseníase: correlação entre o número de lesões hansênicas, nervos afetados e o diagnóstico precoce no estado de Minas Gerais. Rev Eletr Acervo Saude. 2020;12(9):e2188. https://doi.org/10.25248/reas.e2188.2020

25Espíndola MF, Santos FL, Silva RC, Oliveira VS, Silva JF, Reis RM, et al. Perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2015 a 2018 no município de Goianésia (GO) Perfil epidemiológico da hanseníase em Goianésia, Goiás. Braz J Health Rev. 2020;3(2):2600-2611. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n2-107

26Cunha C, Vianna L, Marrero L, Cardoso M, Souza I, da Costa AM, et al. A historical overview of leprosy epidemiology and control activities in Amazonas, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2015;48:55-62. https://doi.org/10.1590/0037-8682-0103-2013

27Health Health Organization (WHO). Global leprosy (Hansen disease) update, 2021: moving towards interruption of transmission. Wkly Epidemiol Rec. 2022;97:429-50.

28Paz WS, Santos FQ, Nogueira LS, Souza BD, Silva RC, Duarte NC, et al. Impact of the COVID-19 pandemic on the diagnosis of leprosy in Brazil: An ecological and population-based study. Lancet Reg Health Am. 2022;9:100181. https://doi.org/10.1016/j.lana.2021.100181

29Deps P, Collin SM, de Andrade VLG. Hansen's disease case detection in Brazil: a backlog of undiagnosed cases due to COVID-19 pandemic. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2022;36(5):e339-e340. https://doi.org/10.1111/jdv.18307

30Schmitz V, Santos JB. COVID-19, leprosy, and neutrophils. PLoS Negl Trop Dis. 2021;15(1):e0009019. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0009019

Published

2025-04-10

How to Cite

Marques, D. O., Aguiar, E. C. G., Cosme, K. de O., da Rocha, Y. A., & de Oliveira, N. F. (2025). Epidemiological profile and distribution of hansen’s disease" cases in the state of Amazonas. Revista Contexto & Saúde, 25(50), e15442. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15442

Issue

Section

ORIGINAL ARTICLE