A FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL BILATERAL E UNILATERAL

Autores

  • Luise Ferreira de Queiroz Universidade Franciscana (UFN)
  • Miriam Cabrera Corvelo Delboni Universidade Federal de Santa Maria
  • Marciane Montagner Missio Universidade Federal de Santa Maria
  • Claudia Morais Trevisan Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.40.57-66

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Terapia Ocupacional, Atividades cotidianas, Participação Social

Resumo

O estudo buscou investigar a associação de instrumentos para avaliação da funcionalidade em crianças com Paralisia Cerebral baseado no componente atividade e participação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Trata-se de um estudo transversal, do tipo descritivo, por meio de levantamento de dados através da Medida de Função Motora Grossa, Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade e Questionário de Qualidade de Vida de Crianças com Paralisia Cerebral. A análise dos dados foi por estatística descritiva, sendo os dados apresentados em média e desvio padrão. A amostra por conveniência do estudo foi composta por crianças com diagnóstico de Paralisia bilateral e unilateral. No estudo 52% (n=10) possuíam Paralisia Unilateral e 48% (n=9) bilateral. No instrumento Medida de Função, a pontuação não obteve variação significativa para o tipo bilateral e unilateral da Paralisia. No Inventário, as crianças com Paralisia bilateral alcançaram escores maiores nas habilidades funcionais e inferiores na área de assistência do cuidador. O Questionário evidenciou as crianças com Paralisia bilateral tem maior qualidade de vida. A distribuição topográfica da Paralisia em bilateral e unilateral, não foi determinante para definir a funcionalidade. Os fatores contextuais (físico, social e atitudinal) manifestaram influência substancial, pois condições físicas dos ambientes e atitudes dos cuidadores surgiram como aspectos principais. Os instrumentos mostraram-se eficientes na avaliação do componente atividade e participação, por fornecer uma melhor compreensão das capacidades e desempenho em situações de vida.

Biografia do Autor

Luise Ferreira de Queiroz, Universidade Franciscana (UFN)

Terapeuta Ocupacional. Mestre em Reabilitação Funcional e Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Franciscana (UFN).

Miriam Cabrera Corvelo Delboni, Universidade Federal de Santa Maria

Terapeuta Ocupacional, Doutorado em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Docente do Departamento de Terapia Ocupacional – Universidade Federal de Santa Maria-UFSM. Santa Maria-RS, Brasil.

Marciane Montagner Missio, Universidade Federal de Santa Maria

Terapeuta Ocupacional. Especialização em Reabilitação Física pelo Programa de Residência Multiprofissional da Universidade Franciscana (UFN).

Claudia Morais Trevisan, Universidade Federal de Santa Maria

Fisioterapeuta, Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Docente do Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Funcional - Universidade Federal de Santa Maria-UFSM. Santa Maria-RS, Brasil.

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Publicado

2020-11-04

Como Citar

de Queiroz, L. F., Delboni, M. C. C., Missio, M. M., & Trevisan, C. M. (2020). A FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL BILATERAL E UNILATERAL. Revista Contexto & Saúde, 20(40), 57–66. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.40.57-66

Edição

Seção

Fisioterapia & Saúde