O Paradoxo da Glicose

Autores/as

  • Sandra Costa Valle Unijuí

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2002.02.63-82

Resumen

A concepção da via pela qual o glicogênio hepático é sintetizado após a realimentação tem passado por grandes mudanças. A visão clássica da síntese de glicogênio evidenciava que esta ocorria, preferencialmente, através da
utilização direta da glicose ingerida para glicogênio. Entretanto, muitos estudos indicam que, após jejum, o fígado repõe o glicogênio em grande parte de substratos gliconeogênicos, produzidos a partir da metabolização inicial da glicose ingerida. De acordo com este paradoxo metabólico, a síntese de
glicogênio ocorre pelas vias direta e indireta. A via indireta caracteriza-se pela utilização de substratos gliconeogênicos, que através da via de gliconeogênese formam glicose  6-fosfato, incorporada posteriormente ao glicogênio hepático. Já na via direta, a glicose é fosforilada no carbono 6,
isomerizada a glicose 1-fosfato e incorporada ao glicogênio. Neste artigo realizamos uma breve revisão sobre o metabolismo da glicose e em especial sobre a síntese de glicogênio.

Biografía del autor/a

Sandra Costa Valle, Unijuí

Nutricionista, MSC em Ciências Biológicas-Bioquímica, docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- Ijuí /RS.

Publicado

2013-05-27

Cómo citar

Valle, S. C. (2013). O Paradoxo da Glicose. Revista Contexto &Amp; Saúde, 2(02), 63–82. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2002.02.63-82

Número

Sección

Artigos