Estudo de tendência do consumo de psicofármacos em município de Minas Gerais sob risco geológico
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.13502Palabras clave:
psicotrópicos, uso de medicamentos, desastres, barragens, risco geológicoResumen
O objetivo deste trabalho foi analisar a tendência do consumo de psicofármacos por usuários do Sistema Único de Saúde em município sob risco geológico (Congonhas, Minas Gerais). Trata-se de um estudo farmacoepidemiológico descritivo, do tipo estudo quantitativo de consumo, referente à utilização de psicofármacos. Uma análise descritiva completa dos psicofármacos dispensados foi realizada para os períodos globais antes (2018) e após (2019) o rompimento da barragem de Brumadinho, de acordo com os princípios ativos e grandes classes terapêuticas (antidepressivos e benzodiazepínicos). As quantidades dispensadas nos dois períodos propostos foram ainda descritas de acordo com o sexo do paciente e com o risco de inundação da região da unidade de atenção primária à saúde do participante em caso de rompimento de barragem. Os resultados mostraram um aumento no total e na média de unidades dispensadas por dia útil com estoque disponível de antidepressivos (aumento de 0,6% e 5,2%, respectivamente). Por outro lado, no que se refere aos benzodiazepínicos, identificou-se redução no total e na média de unidades dispensadas por dia útil com estoque disponível (redução de 7,2% e 3,3%, respectivamente). O estudo possibilitou conhecer a tendência de consumo desses medicamentos visando a uma melhor reorganização da assistência farmacêutica do município de Congonhas ante os novos desafios impostos pela realidade geológica.
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