Asociación de proteína c reactiva con factores de riesgo cardiovascular, función pulmonar y calidad de vida en adultos jóvenes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.13889

Palabras clave:

inflamação, obesidade, obesidade abdominal, teste de função pulmonar, qualidade de vida

Resumen

Objetivo: Associar a proteína c-reativa ultrassensível (PCR-US) com fatores de risco cardiovasculares, função pulmonar e qualidade de vida. Métodos: Foram realizadas medidas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), mensurada a circunferência de cintura (CC), parâmetros hemodinâmicos, coleta de sangue para dosagem de PCR-US, teste espirométrico (pico de fluxo expiratório-PFE; volume expiratório forçada no primeiro segundo–VEF1) e aplicação individualizada do questionário de qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) Short Form – 36 (SF-36). Resultados: Dos 100 jovens avaliados, o IMC e CC foram superiores naqueles com alto risco. O PFE e a relação VEF1/CVF foram superiores nos jovens com baixo risco. Os domínios saúde mental, capacidade funcional e vitalidade (VT) foram maiores nos jovens com menor risco cardiovascular. Dos jovens com sobrepeso/obesidade, 87,5% tinham moderado e alto risco (p=0,044) e dos com CC acima do previsto, 86,7% tinham moderado e alto risco (p=0,002). Dos jovens com QVRS acima do P(50), 43,5%, 50% e 45,7% tinham baixo risco cardiovascular para os domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e vitalidade. A PCR-US teve correlação positiva com IMC (p=0,044), enquanto a PFE (p=0,046) e a relação VEF1/CVF (p=0,002) tiveram relação inversa. Conclusão: A PCR-US apresentou relação com o IMC e CC, função pulmonar e QVRS, principalmente no que se referiu aos aspectos físicos. O controle da obesidade deve ser enfatizado e para isso, a prática de atividade física regular e a alimentação adequada podem auxiliar, inclusive na redução da resposta inflamatória crônica.

Citas

Chooi YC, Ding C, and Magkos F. The epidemiology of obesity. Metabolism. 2019; 92: p. 6-10, Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S002604951830194X.

Wang Y, Beydoun MA, Min J, Xue H, Kaminsky LA, and Cheskin LJ. Has the prevalence of overweight, obesity and central obesity levelled off in the United States? Trends, patterns, disparities, and future projections for the obesity epidemic. Int J Epidemiol. 2020; 49(3): p. 810-823. DOI: 10.1093/ije/dyz273

Dalle Grave R, Soave F, Ruocco A, Dametti L, and Calugi S. Quality of Life and Physical Performance in Patients with Obesity: A Network Analysis. Nutrients. 2020; 12(3). DOI: 10.3390/nu12030602

Svartengren M, et al. The impact of body mass index, central obesity and physical activity on lung function: results of the EpiHealth study. ERJ Open Res. 2020; 6(4). DOI: 10.1183/23120541.00214-2020

Powell-Wiley TM, et al. Obesity and Cardiovascular Disease: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 2021; 143(21): p. e984-e1010. DOI: 10.1161/cir.0000000000000973

Pavela G, Kim Y-i, and Salvy S-J. Additive effects of obesity and loneliness on C-reactive protein. PloS one. 2018; 13(11): p. e0206092. DOI: 10.1371/journal.pone.0206092

Saltiel AR and Olefsky JM. Inflammatory mechanisms linking obesity and metabolic disease. J Clin Invest. 2017; 127(1): p. 1-4. DOI: 10.1172/jci92035

Brock JM, Billeter A, Müller-Stich BP, and Herth F. Obesity and the Lung: What We Know Today. Respiration. 2020; 99(10): p. 856-866. DOI: 10.1159/000509735

Ishikawa C, Barbieri MA, Bettiol H, Bazo G, Ferraro AA, and Vianna EO. Comparison of body composition parameters in the study of the association between body composition and pulmonary function. BMC Pulm Med. 2021; 21(1): p. 178. DOI: 10.1186/s12890-021-01543-1

Jung DH, Shim JY, Ahn HY, Lee HR, Lee JH, and Lee YJ. Relationship of body composition and C-reactive protein with pulmonary function. Respir Med. 2010; 104(8): p. 1197-203. DOI: 10.1016/j.rmed.2010.02.014

World Health Organization. Diet, nutrition, and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO expert consultation. Vol. 916. 2003: World Health Organization.

World Health Organization. Waist Circumference and Waist–Hip Ratio. Report of a WHO Expert Consultation. Geneva, 8-11 December 2008. 2008(December): p. 8-11.

Barroso WKS, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial–2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2021; 116: p. 516-658. DOI: 10.36660/abc.20201238

Ridker PM. Cardiology Patient Page. C-reactive protein: a simple test to help predict risk of heart attack and stroke. Circulation. 2003; 108(12): p. e81-5. DOI: 10.1161/01.cir.0000093381.57779.67

Graham BL, et al. Standardization of spirometry 2019 update. An official American thoracic Society and European respiratory Society technical statement. American journal of respiratory and critical care medicine. 2019; 200(8): p. e70-e88. DOI: 10.1164/rccm.201908-1590ST

Neder JA, Andreoni S, Castelo-Filho A, and Nery LE. Reference values for lung function tests. I. Static volumes. Braz J Med Biol Res. 1999; 32(6): p. 703-17. DOI: 10.1590/s0100-879x1999000600006

Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinao IM, and Quaresma MR. Tradução para a lingua portuguesa e vaidação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Revista Brasileira de Reumatologia. 1999; 39(3): p. 143-150. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-296502

Cercato C and Fonseca FA. Cardiovascular risk and obesity. Diabetology & Metabolic Syndrome. 2019; 11(1): p. 74. Available from: https://doi.org/10.1186/s13098-019-0468-0

Menezes CA, Costa GLOB, Barreto RF, and Oliveira VS. Proteína C reativa importante biomarcador de risco cardiometabólico na obesidade infanto-juvenil. Saúde Coletiva (Barueri). 2021; 11(65): p. 5882-5895. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i65p5882-5895

Landecho MF, Tuero C, Valentí V, Bilbao I, de la Higuera M, and Frühbeck G. Relevance of Leptin and Other Adipokines in Obesity-Associated Cardiovascular Risk. Nutrients. 2019; 11(11): p. 2664. DOI: 10.3390/nu11112664

Rasmussen F, et al. High-sensitive C-reactive protein is associated with reduced lung function in young adults. Eur Respir J. 2009; 33(2): p. 382-8. DOI: 10.1183/09031936.00040708

Nybo M, Hansen HS, Siersted HC, and Rasmussen F. No relationship between lung function and high‐sensitive C‐reactive protein in adolescence. The Clinical Respiratory Journal. 2010; 4(4): p. 230-236. DOI: 10.1111/j.1752-699X.2009.00181.x

Ahmadi-Abhari S, Kaptoge S, Luben RN, Wareham NJ, and Khaw KT. Longitudinal association of C-reactive protein and lung function over 13 years: The EPIC-Norfolk study. Am J Epidemiol. 2014; 179(1): p. 48-56. DOI: 10.1093/aje/kwt208

Cho HJ, Seeman TE, Bower JE, Kiefe CI, and Irwin MR. Prospective association between C-reactive protein and fatigue in the coronary artery risk development in young adults study. Biol Psychiatry. 2009; 66(9): p. 871-8. DOI: 10.1016/j.biopsych.2009.06.008

Black PH. Stress and the inflammatory response: a review of neurogenic inflammation. Brain Behav Immun. 2002; 16(6): p. 622-53. DOI: 10.1016/s0889-1591(02)00021-1

Publicado

2024-05-14

Cómo citar

Bueno, N. S. ., Silva, P. H. de A., Gomes, A. J. R. ., Carvalho, C. S. ., Moreira, E. M. L. ., Oliveira, S. R. R. ., & Soares, V. (2024). Asociación de proteína c reactiva con factores de riesgo cardiovascular, función pulmonar y calidad de vida en adultos jóvenes. Revista Contexto &Amp; Saúde, 24(48), e13889. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.13889

Número

Sección

Artigo Original