Ocurrencia de mutaciones en Kras, Nras y Braf en pacientes con cáncer colorrectal en el Medio Oeste de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.49.14392Palabras clave:
Neoplasia colorretal, Gene RAS, Adenocarcinoma de Cólon, Interpretação estatística de dadosResumen
Objetivo: Investigar o perfil das mutações nos genes KRAS, NRAS e BRAF entre pacientes com câncer colorretal no meio-oeste do estado de Santa Catarina. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal que incluiu todos os prontuários de pacientes diagnosticados com câncer colorretal estágio IV de um laboratório de patologia entre 2016 e 2021. A presença ou ausência de mutação nos genes KRAS, NRAS e BRAF foram analisadas conforme características do paciente e estratificadas pelo sexo. Resultados: A amostra foi composta por 244 pacientes onde foi detectada mutação em 58,2%. Destes, 52,3% apresentaram mutação KRAS, 8,1% em gene NRAS, e 17,1% em BRAF. No sexo masculino, mutações KRAS foram observadas em 48,5%, seguido das mutações NRAS e BRAF, ambas com 8,2%. No sexo feminino, 58,3% foram mutações KRAS, 30,0% no gene BRAF e 7,9% NRAS. O risco de mutações KRAS foi maior entre mulheres entre 51-60 anos (RP=1,30; IC95%:1,07-1,58), o risco de mutações NRAS foi menor em homens quando na lateralidade esquerda (RP=0,94; IC95%:0,90-0,98). Mutações BRAF mostraram menor risco entre mulheres de idade mais avançada (p<0,001). Conclusão: Conclui-se maior prevalência de mutações no gene KRAS em ambos os sexos. As mutações diferiram entre o sexo e idade do paciente, e a lateralidade do tumor. Ademais, o gene BRAF apresenta maior presença de mutação em mulheres com tumores à direita e em homens, as mutações no gene NRAS à esquerda são menos prevalentes.
Citas
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