A disfunção temporomandibular e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral em homens e mulheres?
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14485Palabras clave:
Doenças Mandibulares, Odontologia, SaúdeResumen
Este estudo teve como objetivo verificar se a disfunção temporomandibular (DTM) e a idade predizem a qualidade de vida relacionada à saúde oral (OHRQoL) em homens e mulheres. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, analítica, observacional e transversal. A amostra foi escolhida intencionalmente e por conveniência, composta por 407 adultos de ambos os sexos, residentes em diferentes regiões do Brasil. Foi utilizado um questionário sociodemográfico com questões relacionadas a sexo, idade, escolaridade, renda, entre outras; também foram utilizados o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e o Fonseca Anamnesic Questionnaire. Os dados foram analisados pelos testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, bootstrapping, t de Student, d de Cohen, correlação de Pearson e análise de regressão múltipla (p<0,05). As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior prevalência de DTM. O aumento do escore de DTM está associado à piora da OHRQoL, com maior intensidade entre as mulheres. Para as mulheres, a DTM foi um preditor positivo para todos os domínios e para o escore total da OHRQoL, enquanto a idade apresentou predição significativa e positiva apenas nos domínios limitação funcional (β=0,14), incapacidade física (β=0,17) e escore total (β =0,10). Para os homens, a DTM foi um preditor positivo, enquanto a idade não apresentou predição significativa nos domínios e no escore total da OHRQoL. As mulheres se perceberam como tendo pior OHRQoL e maior DTM. Vale ressaltar que a DTM foi um fator interveniente na OHRQoL tanto de homens quanto de mulheres, e a idade pode potencializar essa influência nas mulheres.
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