Validade baseada na estrutura interna do Kidney Transplant Understanding Tool – Brazil (K-TUT-BR)
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15823Palabras clave:
Transplante de rim, Letramento em Saúde, Educação em saúde, Doença renal crônica, Acadêmicos de enfermagemResumen
Esse estudo teve como objetivo avaliar as evidências de validade baseada na estrutura interna do “Kidney Transplant Understanding Tool - Brazil” (K-TUT-BR). Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa em que a coleta de dados aconteceu por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico/clínico e do K-TUT-BR. Os participantes foram pacientes em pré-transplante renal ou os transplantados acompanhados ambulatorialmente. A amostra foi composta por 300 pacientes. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o Parecer de número 5.939.285. Os dados foram analisados nos softwares FACTOR versão – 12.04.01 e JASP versão 0.17.3.0. Realizaram-se sucessivas Análises Fatoriais Exploratórias para o conjunto de itens, seguido por análise de variância dos itens. Nesse estudo, evidenciou-se um modelo de 4 fatores (F1, F2, F3 e F4) para 11 itens do instrumento em teste, com bons índices de ajuste. A análise paralela recomendou extração de quatros fatores como os mais representativos para os dados, que revelou fidedignidade composta aceitável (superior a 0,70) para os fatores F1 e F3. A confiabilidade geral do instrumento também foi aceitável (CC=0,660). Assim, o K-TUT-BR representa um importante instrumento para avaliar o conhecimento dos pacientes sobre transplante renal.
Citas
1. Thurlow J, Joshi M, Yan G, Norris KC, Agodoa LY, Yuan CM, et al. Global Epidemiology of End-Stage Kidney Disease and Disparities in Kidney Replacement Therapy. Am J Nephrol. 2021;52(2):98–107. DOI: https://doi.org/10.1159/000514550
2. Mudiayi D, Shojai S, Okpechi I, Christie EA, Wen K, Kamaleldin M, et al. Global Estimates of Capacity for Kidney Transplantation in World Countries and Regions. Transplantation. 2022;106(6):1113–22. DOI: https://doi.org/10.1097/TP.0000000000003943
3. Órgãos AB de T e. Dados Numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período janeiro-junho 2024. In: 1. Registro Brasileiro de Transplantes; 2024.
4. Maasdam L, Timman R, Cadogan M, Tielen M, van Buren MC, Weimar W, et al. Exploring health literacy and self-management after kidney transplantation: A prospective cohort study. Patient Educ Couns. 2022 Feb 1;105(2):440–6. DOI: https://doi.org/10.1016/j.pec.2021.05.013
5. Dahl KG, Wahl AK, Urstad KH, Falk RS, Andersen MH. Changes in Health Literacy during the first year following a kidney transplantation: Using the Health Literacy Questionnaire. Patient Educ Couns. 2021 Jul 1;104(7):1814–22. DOI: https://doi.org/10.1016/j.pec.2020.12.028
6. Rocha KT, Figueiredo AE. Letramento funcional em saúde na terapia renal substitutiva: revisão integrativa. Acta Paul Enferm [Internet]. 2020;33. DOI: https://dx.doi.org/10.37689/acta-ape/2020RI0124
7. Rocha KT, Figueiredo AE. Health literacy: Assessment of patients in renal replacement therapy. Enferm Nefrol. 2019;22(4):388–97. DOI: http://dx.doi.org/10.4321/S2254-28842019000400005
8. Kang CM, Lee H. An integrative literature review of kidney transplantation knowledge tools. PLoS One [Internet]. 2023;18(1 January):1–14. DOI: http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0281073
9. Rosaasen N, Taylor J, Blackburn D, Mainra R, Shoker A, Mansell H. Development and Validation of the Kidney Transplant Understanding Tool (K-TUT). Transplant Direct. 2017;3(3):E132. DOI: https://doi.org/10.1097/TXD.0000000000000647
10. Costa NF da CG, Mendes SR, Lessa O, Frazão CMFQ, Moraes KL, Sousa CN, et al. Adaptação e validação do Kidney Transplant Understanding Tool para o contexto brasileiro. Acta Paul Enferm. 2023;36(12):128–39. DOI: http://dx.doi.org/10.37689/acta-ape/2023AO01082
11. Sousa VD, Rojjanasrirat W. Translation, adaptation and validation of instruments or scales for use in cross-cultural health care research: A clear and user-friendly guideline. J Eval Clin Pract. 2011;17(2):268–74. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2753.2010.01434.x
12. Brown TA. Confirmatory factor analysis for applied research. New York ; London: The Guilford Press; 2015.
13. Forero CG, Maydeu-Olivares A, Gallardo-Pujol D. Factor Analysis with Ordinal Indicators: A Monte Carlo Study Comparing DWLS and ULS Estimation. Struct Equ Model A Multidiscip J. 2009;16(4):625–41.
14. Lee CT, Zhang G, Edwards MC. Ordinary Least Squares Estimation of Parameters in Exploratory Factor Analysis With Ordinal Data. Multivariate Behav Res. 2012;47(2):314–39.
15. Zhang G, Browne MW. Bootstrap Fit Testing, Confidence Intervals, and Standard Error Estimation in the Factor Analysis of Polychoric Correlation Matrices. Behaviormetrika. 2006;33(1):61–74.
16. Lorenzo-Seva U, Ferrando PJ. Not Positive Definite Correlation Matrices in Exploratory Item Factor Analysis: Causes, Consequences and a Proposed Solution. Struct Equ Model [Internet]. 2021;28(1):138–47. DOI: https://doi.org/10.1080/10705511.2020.1735393
17. Kline, Rex B. Principles and Practice of Structural Equation Modeling. New York Guilford, 2011.
18. Hair, Joseph F, et al. Análise Multivariada de Dados - 6ed. Bookman Editora, 1 Jan. 2009.
19. Field, Andy. Descobrindo a Estatística Usando O SPSS - 2.Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009
20. Timmerman ME, Lorenzo-Seva U. Dimensionality assessment of ordered polytomous items with parallel analysis. Psychol Methods. 2011;16(2):209–20.
21. Ferrando PJ, Lorenzo-Seva U. Assessing the Quality and Appropriateness of Factor Solutions and Factor Score Estimates in Exploratory Item Factor Analysis. Educ Psychol Meas. 2018;78(5):762–80. DOI: https://doi.dox.org/10.1177/0013164417719308
22. Lorenzo-Seva U, Ferrando PJ. Robust Promin: A method for diagonally weighted factor rotation. Lib Rev Peru Psicol. 2019;25(1):99–106. DOI: https://doi.org/10.24265/liberabit.2019.v25n1.08
23. Wu AD, Zumbo BD. Using Pratt’s importance measures in confirmatory factor analyses. J Mod Appl Stat Methods. 2017;16(2):81–98. DOI: https://doi.org/10.22237/jmasm/1509494700
24. Valentini F, Damásio BF. Average Variance Extracted and Composite Reliability: Reliability Coefficients. Psicol Teor e Pesqui. 2016;32(2):1–7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-3772e322225
25. Bagozzi, Richard P, and Youjae Yi. On the Evaluation of Structural Equation Models. 1st ed., vol. 16, Stanford, Journal of the Academy of Marketing Science, 1988, pp. 74–94.
26. Ma H, Hu M, Wan J. Validation of the Chinese version of the kidney transplant understanding tool in Chinese patients. Nurs Open. 2023;10(5):2991–8. DOI: https://doi.org/10.1002/nop2.1544
27. Abud D, Matos S, Rodrigues EC. Análise fatorial Metodologias Coleção. 2006. 1–75 p.
28. Valentini F, Damásio BF. Variância média extraída e confiabilidade composta: indicadores de precisão. Psicol Teor Pesq. 2016;32(2):1-7. doi:10.1590/0102-3772e322225.
29. Tavakol M, Dennick R. Making sense of Cronbach’s alpha. Int J Med Educ. 2011;2:53–5.
30. Souza AC de, Alexandre NMC, Guirardello E de B. Propriedades psicométricas na avaliação de instrumentos: avaliação da confiabilidade e da validade. Epidemiol e Serv saude Rev do Sist Unico Saude do Bras. 2017;26(3):649–59. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022
31. de Boer S, Klewitz F, Bauer-Hohmann M, Schiffer L, Tegtbur U, Pape L, et al. Knowledge about immunosuppressant medication and its correlates in a german kidney transplant population – results of a ktx360° substudy. Patient Prefer Adherence. 2020;14:1699–708. DOI: https://doi.org/10.2147/PPA.S269201
32. Fuhrmann JD, Valkova K, von Moos S, Wüthrich R, Müller T, Schachtner T. Cancer among kidney transplant recipients >20 years after transplantation: post-transplant lymphoproliferative disorder remains the most common cancer type in the ultra long-term. Clin Kidney J. 2022;15(5):1152-1159. doi:10.1093/ckj/sfac013.
33. Chandra A, Midtvedt K, Åsberg A, Eide IA. Immunosuppression and reproductive health after kidney transplantation. Transplantation. 2019;103(11):E325–33. DOI: https://doi.org/10.1097/TP.0000000000002903
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Andriel Tavares de Aquino, Natália Ramos Costa Pessoa, Ravana Amália Ribeiro Barreto, Niellys de Fátima da Conceição Gonçalves Costa, Mônica Maria Oliveira da Silva, Camila Francielly de Santana Santos, Katarinne Lima Moraes, Cecília Maria Farias de Queiroz Frazão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.