PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE CRECHES DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO, RS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2017.32.144-156Palabras clave:
Parasitologia. Saúde coletiva. Farmácia.Resumen
As enteroparasitoses são infecções causadas por parasitas intestinais que constituem um dos grandes problemas de saúde pública em todo o mundo, sofrendo variações quanto à região de cada país e tendo sua maior prevalência vinculada a áreas que se apresentam com condições higiênico-sanitárias precárias. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de enteroparasitoses em crianças de creches da rede pública e privada de Santo Ângelo-RS. Foram coletadas 51 amostras de fezes de escolares com idades entre 1 e 3 anos, no período de março a maio de 2016, utilizando-se o método de Ritchie para análise. Além disso, foram verificados através de um questionário fatores socioeconômicos e aspectos relacionados à higiene, caracterizando um estudo observacional, transversal e prospectivo. Das 51 amostras analisadas, foi registrada uma prevalência de parasitoses de 18% sendo 16% referentes às creches públicas e 2% as creches particulares. Os parasitas encontrados foram Endolimax nana (67%), Giardia lamblia (22%) e Trichuris trichiura (11%). As crianças do sexo masculino apresentaram uma frequência de parasitismo de 78%, o que diferiu da frequência observada entre as crianças do sexo feminino que foi de 22%. Os resultados indicam valores menores que os encontrados na literatura, entretanto o risco de contaminação e incidência de novos casos está presente na comunidade. Portanto, há necessidade da implantação de práticas educacionais que possam instruir a população para a prevenção de parasitoses e para a conscientização da população, principalmente em relação à educação sanitária, além do mais, o exame parasitológico de fezes pode ser realizado rotineiramente para controle dessas infecções.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).