UMA POSSÍVEL INTERLOCUÇÃO ENTRE A VIVÊNCIA NO GRUPO DE GESTANTES E OS ATENDIMENTOS NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2005.08/09.37-42Resumo
Esta produção textual registra a experiência vivida por umaestudante de Psicologia em duas situações acadêmicas de formação profissional, a saber: enquanto coordenação do “Grupo de Gestantes e Familiares: uma alternativa de atenção interdisciplinar”, atividade de natureza grupal operativa desenvolvida no âmbito da extensão universitária e a experiência enquanto estagiária de Psicologia Clínica, na Clínica-Escola, ambas na Unijuí. A vivência permite reconhecer que o espaço grupal se institui como campo privilegiado de fala sobre o desejo de gestar um filho e também como um lócus em que as dificuldades para a elaboração deste processo são acolhidas. Durante a gestação, os pais fazem projeções em torno do que virá a ser a criança que esperam. Estas projeções, por sua vez, se inscreverão na criança, constituindo-a. Quando em situação de atendimento a uma criança, na Clínica Psicanalítica, faz-se necessário conhecer o contexto subjetivo
em que esta foi gestada, na intenção de compreender os significantes inscritos e “sintomatizados” por ela. Para tal, é preciso que os pais venham “falar o filho”, sobre o momento em que foi gestado, as antecipações e histórias criadas em torno dele. Neste ponto, articula-se a vivência da autora nos espaços formativos, uma vez que o grupo operativo aprimora o entendimento sobre as questões referentes à maternidade e a clínica com crianças reconhece que os fantasmas parentais que incidem sobre elas, desde a sua gestação, são peças-chave na sua subjetivação. A possibilidade de ouvir uma questão em dois pólos distintos – maternidade- infância – enriquece a formação, conclui a acadêmica.
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