ESTIMATIVA DOS FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSA E A ASSOCIAÇÃO COM A REPOSIÇÃO HORMONAL
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2009.16.67-75Resumo
Objetivo: Verificar a prevalência de risco cardiometabólico emmulheres pós-menopausa. Metodologia: Estudo do tipo observacional transversal descritivo. A população do estudo são 61 mulheres que fazem parte do banco de dados da pesquisa institucional de uma Universidade do Rio Grande do Sul. As variáveis de interesse selecionadas foram: perfil sociodemográfico, idade, renda, escolaridade, índice de massa corporal, perfil lipídico, comorbidades, prevalência de síndrome metabólica, uso de reposição hormonal, tempo de uso da terapia. Resultados: Evidencia-se o predomínio de casadas
68,9% (42); a maioria das mulheres, 72,1% (44) possui o Ensino Fundamental incompleto; a renda da maior parte foi de um a dois salários mínimos, 65,6% (40); a idade média da população foi de 59,28±4,12. Em relação ao Índice de Massa Corporal, a média foi de 29,32±4,99. Em relação à presença da Síndrome Metabólica, 47,5% das mulheres apresentam essa condição. Do total nas mulheres que apresentam fatores de risco para síndrome metabólica, 8 (27,6%) delas fazem uso de reposição hormonal e 21 (72,4%) não fazem uso desta terapêutica. Conclusão: Os dados apontam para uma prevalência importante de síndrome metabólica na população do estudo, fato que coloca o município em alerta e no compromisso de ampliar ações de promoção e prevenção de agravos cardiovasculares.
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