Prototipação de software para participação do paciente hospitalizado no sistema de medicação
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15092Palavras-chave:
Participação do paciente, Segurança do paciente, Sistemas de medicação no hospital, TecnologiaResumo
Objetivo: desenvolver um protótipo para apoio à participação do paciente hospitalizado no sistema de medicação. Método: trata-se de um estudo metodológico, realizado entre março a dezembro de 2019, em Fortaleza, Brasil. As etapas do estudo foram: análise, desenho, desenvolvimento, avaliação e administração. Nas três primeiras etapas, além do pesquisador, participaram designs gráficos e programadores de software para organizar o conteúdo e a arquitetura de navegação. Nas fases seguintes, participaram 25 especialistas (médicos, enfermeiros e farmacêuticos) que avaliaram o software em ambiente simulado. Os dados referentes à avaliação foram analisados utilizando-se o percentual de concordância e o índice de validade de conteúdo. Resultados: o software MedPAd teve sua arquitetura de funcionamento estruturada em três devices integrados: sistema web service (para inclusão dos dados de prescrição e dispensação de medicamentos); servidor (para programação e armazenamento de dados); e aplicativo (destinado ao uso pelo paciente, com informações sobre sua terapia medicamentosa). Os especialistas avaliaram funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, comunicabilidade, aplicabilidade e eficiência com percentual de concordância geral maior que 90% e índice de validade de conteúdo geral de 0,94. Conclusão: o protótipo apresentou evidências de validade quanto aos quesitos testados.
Referências
1. Suharlim C, Kumar R, Salim J, Mehra M, Gilmartin C, Amaris Caruso A, Castro H. Exploring facilitators and barriers to introducing health technology assessment: a systematic review. Int J Technol Assess Health Care. 2021; 38(1):e5. doi: 10.1017/S0266462321000623
2. Hu H, Su J, Ma J. Smart hospital innovation: technology, service, and policy. Front Public Health. 2022; 10:845577. doi: 10.3389/fpubh.2022.845577
3. Kwon H, An S, Lee HY, Cha WC, Kim S, Cho M, Kong HJ. Review of Smart Hospital Services in Real Healthcare Environments. Healthc Inform Res. 2022; 28(1):3-15. doi: 10.4258/hir.2022.28.1.3.
4. Manias E, Kusljic S, Wu A. Interventions to reduce medication errors in adult medical and surgical settings: a systematic review. Ther Adv Drug Saf. 2020; 11:2042098620968309. doi: 10.1177/2042098620968309
5. Mulac A, Taxis K, Hagesaether E, Gerd Granas A. Severe and fatal medication errors in hospitals: findings from the Norwegian Incident Reporting System. Eur J Hosp Pharm. 2021; 28(Suppl 2):e56-e61. doi: 10.1136/ejhpharm-2020-002298
6. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP). Boletim ISMP Brasil. 2019. [Acesso em: 15 Jun. 2023]. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/02/615boletim-ismp-fevereiro-2019.pdf
7. Fleck JMC, Pereira RA, Silva AEBC, Gimenes FRE. Adesão às barreiras de segurança na administração de medicamentos: percepção do paciente. Rev. Latino-Am. Enfermagem 2021; 29:e3497 doi: 10.1590/1518-8345.5383.3497
8. Assiri G. The impact of patient access to their electronic health record on medication management safety: a narrative review. Saudi Pharm J. 2022; 30(3):185-194. doi: 10.1016/j.jsps.2022.01.001
9. Galvis-Panqueva A, Mendoza P. Ambientes virtuales de aprendizaje: uma metodología para su criación. Informática educativa 1999 [acessado em 2019 Jan 10]; 12(2):295-317. Disponível em: http://www.colombiaaprende.edu.co/html/mediateca/1607/articles-106223_archivo.pdf.
10. Guimarães HCQCP, Pena SB, Lopes JL, Lopes CT, Barros ALBL. Experts for validation studies in nursing: new proposal and selection criteria. International Journal of Nursing Knowledge. 2016 [acessado em 2024 Abr 28], 27(3):130-135. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/2047-3095.12089
11. Martins MCT, Chianca TCM. Construção de um software com o Processo de Enfermagem em terapia intensiva. J Health Inform. 2016 [acessado em 2019 Abr 15]; 8(4):119-125. Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/420
12. Alexandre NMC, Coluci MZO. Validade de conteúdo nos processo de construção e adaptação de instrumentos. Cien Saúde Colet. 2011 [acessado em 2019 Mar 10]; 16(7):3061-68. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000800006
13. Janett RS, Yeracaris PP. Electronic medical records in the American Health System: challenges and lessons learned. Cien Saude Colet. 2020; 25(4):1293-1304. doi: 10.1590/1413-81232020254.28922019
14. Pereira FGF, Alcântara LL, Machado ALG, Figueiredo IGA, Carvalho REFL. Tecnologia computacional e participação do paciente na segurança medicamentosa: revisão integrativa. Arq. Ciências saúde UNIPAR 2023; 27(1):255-69. doi: 10.25110/arqsaude.v27i1.20239143
15. Holmqvist M, Ros A, Lindenfalk B, Thor J, Johansson L. How older persons and health care professionals co-designed a medication plan prototype remotely to promote patient safety: case study. JMIR Aging 2023; 6:e41950. doi: 10.2196/41950
16. Lyles CR, Nelson EC, Frampton S, Dykes PC, Cemballi AG, Sarkar U. Using electronic health record portals to improve patient engagement: research priorities and best practices. Ann Intern Med. 2020; 172(11 Suppl):S123-S129. doi: 10.7326/M19-0876
17. Arntsen K, Blount L, Dickerson B, Koola C, Venable Y, Wildman P. Patient-centered health technology assessment: A perspective on engagement in health technology assessment by three patient organizations and a health technology assessment body. Int J Technol Assess Health Care 2022; 38(1):E76. doi:10.1017/S0266462322000587
18. Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria Nº 529/2013: Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília: Ministério da Saúde, 2013. [Acesso em: 10 Abr 2023]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
19. Kim MS, Seok JH, Kim BM. Mediating role of the perceived benefits of using a medication safety system in the relationship between transformational leadership and the medication-error management climate. J Res Nurs. 2020; 25(1):22-34. doi: 10.1177/1744987118824621
20. Tseng ZL, Su Y, Chen LC, Chang FH. Development and evaluation of a tablet-based participation measure for older adults in rehabilitation settings. Disabil Rehabil. 2020; 42(23):3377-82. doi: 10.1080/09638288.2019.1592245
21. Stoevesandt D, Jahn P, Watzke S, Wohlgemuth WA, Behr D, Buhtz C, et al. Comparison of acceptance and knowledge transfer in patient information before an mri exam administered by humanoid robot versus a tablet computer: a randomized controlled study. Rofo. 2021; 193(8):947-54. doi: 10.1055/a-1382-8482
22. Omolara EA, Jantan A, Abiodun OI, Arshad H, Dada KV, Emmanuel E. HoneyDetails: a prototype for ensuring patient's information privacy and thwarting electronic health record threats based on decoys. Health Informatics J. 2020; 26(3):2083-2104. doi: 10.1177/1460458219894479
23. Alves AG, Cesar FCR, Martins CA, Ribeiro LCM, Oliveira LMAC, Barbosa MA, et al. Information and communication technology in nursing education. Acta Paul Enferm. 2020; 33:eAPE20190138. doi: 10.37689/acta-ape/2020AO01385
24. Alves LFPA, Maia MM, Araújo MFM, Damasceno MMC, Freitas RWJF. Development and validation of a M-HEALTH technology for the promotion of self-care for adolescents with diabetes. Cien Saude Colet. 2021; 26(5):1691-1700. doi: 10.1590/1413-81232021265.04602021
25. Seitz MW, Haux C, Smits KPJ, Kalmus O, Van Der Zande MM, Lutyj J, et al. Development and evaluation of a mobile patient application to enhance medical-dental integration for the treatment of periodontitis and diabetes. Int J Med Inform. 2021; 152:104495. doi: 10.1016/j.ijmedinf.2021.104495
26. Cassiano AN, Silva CJA, Nogueira ILA, Elias TMN, Teixeira E, Menezes RMP. Validation of educational technologies: bibliometric study in nursing theses and dissertations. RECOM. 2020; 10:e3900. doi: 10.19175/recom.v10i0.3900
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Contexto & Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
