PROBLEMATIZZARE IL DIRITTO ALL'ISTRUZIONE IN BRASILE DURANTE LA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2024.23.15046Parole chiave:
Diritto allo studio. Didattica a distanza di emergenza. Politica educativa.Abstract
Si tratta di una ricerca bibliografica sul diritto all'istruzione in Brasile, nel contesto della pandemia di Covid-19, quando il processo di insegnamento e apprendimento istituzionalizzato avveniva attraverso l'Emergency Remote Teaching (ERE). L'obiettivo della ricerca è quello di problematizzare la prospettiva secondo cui l'ERE non garantisce il diritto all'istruzione in questa circostanza, dal momento che l'insegnamento in presenza e l'insegnamento a distanza sono processi diversi. Per questo abbiamo realizzato una rassegna letteraria sulla costruzione del diritto all'istruzione, basata su Bobbio (2004), Boto (2005) e sulla legislazione educativa brasiliana; e una rassegna bibliografica che ha permesso di raccogliere quattro studi di educatori che hanno affrontato il diritto allo studio in tempi di pandemia. Mentre due studi teorici si sono posizionati negativamente rispetto alla garanzia del diritto allo studio nell'ERE, principalmente a causa delle grandi disuguaglianze educative nazionali, un altro studio teorico è stato cauto, ponendo i presupposti per questa garanzia. Un caso di studio, basato sull'esperienza indagata, si è posizionato positivamente per garantire il diritto all'istruzione attraverso la didattica a distanza in un'emergenza. Dopo aver analizzato gli studi citati, ci siamo resi conto della mancanza di percezione che la didattica in presenza e quella a distanza siano processi di scolarizzazione distinti che devono essere qualificati secondo le loro congiunture strutturali, funzionali, didattico-pedagogiche e circostanziali, altrimenti si corre il rischio di un paragone ingenuo e di un comportamento scorretto della scuola in questo periodo.
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