Direitos humanos e empoderamento das meninas, igualdade de gênero, educação e autorregulação emocional para um futuro sustentável: Uma reflexão
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2024.24.16039Palavras-chave:
Direitos humanos, Igualdade de gênero, Direitos das mulheres, Empoderamento, Esteriótipos, Autorregulação emocionalResumo
Os direitos humanos, o empoderamento feminino, juntamente com a igualdade de gênero, a educação e a inteligência emocional constituem um quadro crucial para um futuro equitativo e sustentável. Garantir os direitos das mulheres e das meninas é um ato de justiça e um investimento no desenvolvimento humano e social. No mundo moderno, especialmente na América Latina, o patriarcado persiste, reflectido em práticas aberrantes como feminicídios, violação, casamento infantil e gravidez na adolescência, etc., perpetuando a violência de género. O empoderamento das mulheres, e principalmente das raparigas, surge como um elemento chave para quebrar este ciclo, promovendo os seus direitos à liberdade, à saúde física e mental, à educação e ao trabalho digno. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (e vários outros documentos) representam o quadro moral e jurídico para esta capacitação, sublinhando a igualdade e a dignidade de todos os indivíduos. Reconhecer as mulheres e as raparigas como um grupo vulnerável é essencial para enfrentar as discriminações históricas que enfrentam, portanto, quando os direitos das mulheres e das raparigas são negados ou ignorados, perpetuam-se ciclos de desigualdade que afectam negativamente toda a sociedade.
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