Professores: Somos resistência, nossa voz precisa ser grito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.11630

Palavras-chave:

Professores. Ensino Médio. Prática pedagógica. Construção de saberes. Sociopoética.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo apresentar reflexões de professores do Ensino Médio e de suas práticas pedagógicas junto a jovens de Ensino Médio de uma escola pública de periferia, práticas estas consideradas como resistência diante do contexto político educacional atual. Buscou-se, assim, investigar os processos de resistência utilizados por professores desta escola, a partir de uma pesquisa de campo desenvolvida com um grupo de 14 professores de diversas áreas do conhecimento, por meio dos pressupostos metodológicos da sociopoética. Suas reflexões são de evidente contribuição para a compreensão do quanto teremos, iremos e resistiremos. Concluímos que a Educação, para quem tem poucas condições financeiras ou não pertence ao “grupo escolhido” para “ser alguém na vida”, é o maior ato de rebeldia que pode ser cometida por um jovem pobre, e que este ato de rebeldia é a manifestação da luta e resistência de professores que têm seus pés firmes no chão, que representam a escola e que acreditam no poder da oportunidade e da possibilidade libertadora que a educação é capaz de proporcionar.

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Publicado

2023-08-24

Como Citar

de Oliveira, N. R. M., Brizolla, F., & Martins, C. S. L. (2023). Professores: Somos resistência, nossa voz precisa ser grito. Revista Contexto &Amp; Educação, 38(120), e11630. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.11630