Do pensar linear e representacionista para concepções dialógicas
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.12226Palavras-chave:
Educação; Hermenêutica; Biologia do ConhecerResumo
Boa parte dos fenômenos formativos na contemporaneidade têm sido discutidos a partir de concepções que têm como ponto central de apoio a sua redução a mecanismos de competências para o utilitarismo rentável. Nenhum debate simplista poderá anunciar saídas dessa situação. Assim, consideramos prudente visualizar convergências entre as ciências humanas e da vida, para, pela via do diálogo, possibilitar reflexões e diferentes formas de sentir e agir. Nosso objetivo, baseado em estudos a partir de referenciais teóricos, é: destacar a importância da reflexão epistemológica a partir de autores que indicam limites para os ideais objetivistas e instrumentalizadores na educação e capazes de incentivar participações e significar compreensões. Sinalizamos que a persistência no interesse instrumental negligencia o potencial de formação do ser humano; que na linguagem como coordenações consensuais e na hermenêutica reside o desejo de construir mundos e futuros abertos, reconhecendo a interdependência, porque se entende que todo argumento explicativo também saboreia a beleza, o inatingível e o imensurável.
PALAVRAS CHAVE: Educação; Hermenêutica; Biologia do Conhecer
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