É possível prevenir a violência? Percepções de mulheres e homens usuários da estratégia saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.13422Palavras-chave:
Violência, Prevenção primária, Estratégia Saúde da Família, Gênero e saúdeResumo
Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de mulheres e homens usuários da Estratégia Saúde da Família acerca da prevenção da violência. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, realizado com 32 pessoas usuárias de oito Estratégias de Saúde da Família em um município localizado ao sul do Rio Grande do Sul. As informações foram coletadas por meio de entrevistas e analisadas posteriormente pelo software IRaMuTeQ. Os resultados evidenciaram que, por sua complexidade, a violência é de difícil prevenção, porém imprescindível. Entre as estratégias e atitudes para a prevenção, foram elencados o policiamento e as mudanças individuais de comportamento. Em relação aos serviços e leis, os participantes remeteram-se à polícia, à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e à Lei Maria da Penha. As unidades de saúde e a Educação também foram citadas na prevenção da violência. Acredita-se que a pesquisa tornou possível pensar em ações e estratégias mais viáveis em relação ao enfrentamento e prevenção das situações de violência que, por respeitarem as demandas dos indivíduos, poderão ser mais eficazes e resolutivas.
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