Formação de professores que ensinam ciências: Contextos de diversidade e decolonialidade em atos teatrais
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2025.122.14662Palavras-chave:
Formação de professores, Questões socialmente relevantes, Racismo, TeatroResumo
Este artigo traz reflexões e análises de uma pesquisa-formação envolvendo o teatro, na abordagem de temas socialmente relevantes, de um grupo de quatro discentes de uma licenciatura, no desenvolvimento do tema “Relações entre Ciência, Sociedade e Cidadania II”, investigando as contribuições para a construção de narrativas e de subjetividades vinculadas ao racismo, na consideração das relações em torno de uma característica fenotípica como o “cabelo crespo”. Recorremos à perspectiva decolonial como lentes analíticas, na leitura do texto de cena produzido e intitulado “Pensando em CTS e lavando os cabelos: respeito!”. O teatro tem o potencial para contribuir com as abordagens descolonizantes dos efeitos coloniais. As narrativas teatrais estabeleceram fronteiras entre ficção e realidades vividas (vivências reais e subjetividades construídas). Avaliamos que o peso das diferenças e dos preconceitos, em face do racismo, têm movido a população negra a manifestar dificuldades de autoaceitação, buscando alternativas para a sua aparência, como o alisamento e o tingimento de cabelos, como apresentado no enredo teatral, aproximações a um padrão de beleza branca ou com traços da branquitude – manifestações da colonialidade do ser. É importante que na formação de professores apresente-se a compreensão de raça como uma entidade cultural e não natural, privilegiando, assim, práticas pedagógicas críticas e criativas, mediadoras de processos de aprendizado social, em uma perspectiva desestabilizadora, questionadora e problematizadora, como o teatro.
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