Film Tropical Dreams and science denialism: The intermediation process in the development of scientific knowledge
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2025.122.15423Keywords:
Cinema, Education and Health, Scientific Literacy, Teacher TrainingAbstract
Using commercial films in the classroom is a didactic strategy to address and reflect on various themes related to Science. The present qualitative study in education aimed to analyze the potential of the film Tropical Dreams as a trigger for discussions about Health Education (HE) and scientific denialism, with preservice Biology teachers. Methodologically, the research was based on microgenetic analysis, and the subjects were undergraduate students in Biology from a Higher Education Institution (HEI). The empirical data emerged from the analysis of post-film discussions and the students' Training Diaries. The discussion of the results is anchored in the Historical-Cultural approach proposed by Vygotsky. This study uses the metaphor of winds to highlight the didactic role of the film in the classroom, the meanings, and points of reflection in the debate on HE, scientific denialism, and Scientific Literacy. We conclude that, when using films in teaching, the intentional action of the mediating teacher is essential, as they play a central role in guiding discussions and developing the critical positions of preservice teachers regarding the social context in which they are inserted, in addition to contributing to the construction of the subjects' scientific knowledge.
References
ÁVILA, A. L. Qual passado escolher? Uma discussão sobre o negacionismo histórico e o pluralismo historiográfico. Revista Brasileira de História, FapUNIFESP, v. 42, n. 87, p. 161-184, ago. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/cYtjsrRVpgcwbZh4c7C48FS/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 jun. 2022.
BAIMA, C. Por um tratado internacional contra pandemias baseado em evidências. Revista Questão de Ciência, São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2022/07/14/por-um-tratado-internacional-contra-pandemias-baseado-em-evidencias. Acesso em: 20 jul. 2011.
BARBOSA, M. Pós-verdades e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
BARTELMEBS, R. C.; VENTURI, T.; DE SOUSA, R. Pandemia, negacionismo científico, pós-verdade: contribuições da Pós-Graduação em Educação em Ciências na formação de professores. Revista Insignare Scientia – RIS, v. 4, n. 5, 2021.
BOSZKO, C.; GÜLLICH, R. I. C. O diário de bordo como instrumento formativo no processo de formação inicial de professores de ciências e biologia. Biografía: Escritos sobre la Biología y su Enseñanza, Bogotá, v. 9, n. 17, p. 55-62, 2016.
BRUNO, F.; ROQUE, T. A ponta do iceberg de desconfiança. In: BARBOSA, Mariana. Pós-Verdades: Fakes News – reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. cap. 2, p. 13-24.
CARVALHO, A. M. P. Uma metodologia de pesquisa para estudar os processos de ensino e aprendizagem em salas de aula. In: SANTOS, F. M. T. dos; GRECA, I. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2015. p. 12-47.
CHAVES, S. N. Por que ensinar ciências para as novas gerações? Uma questão central para a formação docente. Contexto & Educação, Ijuí, ano 22, n. 77, jan./jun., p. 11-24, 2007. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/1083. Acesso em: 10 maio 2022.
COSSETIN, S. R.; FRISON, M. D. Concepções de professores de física e engenharia quanto à formação de conceitos científicos. Revista Insignare Scientia – RIS, v. 4, n. 6, 2021. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/12151. Acesso em: 22 abr. 2022.
DELIZOICOV, N. C. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão históricoepistemológica. In: SILVA, Cibelle Celestino. Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. 1. ed. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2006. p. 265-286.
DRIVER, R. Construindo conhecimento científico na sala de aula. Química Nova na Escola, [s. l.], n. 9, p. 31-40, 1º maio 1999. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc09/aluno.pdf. Acesso em: 10 jun. 2022.
FIGUEIRÔA, S. F. M. Marcos para uma história das ciências no Brasil. In: FIGUEIRÔA, S. F. M. As ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional - 1875-1934. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 15-32.
GIROUX, H. A. What is the role of higher education in the age of fake news? In: PETERS, Michael A.; RIDER, Sharon; HYVÖNEN, Mats; BESLEY, Tina (eds.). Post-Truth, Fake News. Singapore: Springer, 2018. p. 197-215.
GÓES, M. C. R. A abordagem microgenética na matriz histórico-cultural: Uma perspectiva para o estudo da constituição da subjetividade. Cadernos CEDES, Campinas, v. 20, n. 50, p. 25-29, abr. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/3HgqZgZCCZHZD85MvqSNWtn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 fev. 2022.
LISBOA, R. A. M.; PESSOA JUNIOR, O. Concepções sobre verdade na ciência: visões filosóficas de professores de física do ensino superior. Revista de Enseñanza de la Física, v. 27, n. Extra, p. 45-52, 2015. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revistaEF/article/view/12585/12862. Acesso em: 24 maio 2022.
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007.
NOVA, C. Narrativas históricas e cinematográficas. In: Cinematógrafo. Um olhar sobre a história. Salvador; São Paulo: EDUFBA/Editora UNESP, 2009. p. 133-145.
PAULETTI, E. S.; SANTOS, E. G. Cinema na formação de professores: práticas e discussões sobre saúde. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 24, 2022. Temática livre. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6770. Acesso em: 1º jul. 2022.
PINHEIRO, J. Fake news e o futuro da nossa civilização. In: BARBOSA, Mariana. Pós-Verdades: Fakes news: reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. cap. 2, p. 13-24.
SANTOS, Eliane Gonçalves dos. A educação em saúde nos processos formativos de professores de Ciências da Natureza mediada por filmes. 216 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências, Unijui, Ijuí, 2018.
SANTOS, E. G. Contribuições do cinema para refletir sobre a presença das mulheres na ciência. In: HERMEL, E. E. S.; GULLICH, R. I. C.; GIOVELLI, I. Ciclos de pesquisa: ciência e matemática em investigação. Chapecó: UFFS, 2016. cap. 12, p. 269-284.
SANTOS, E. G.; ARAÚJO, M. C. P. Implicações de um processo formativo de professores mediado por filmes, na constituição de uma visão ampliada de saúde. Revista Insignare Scientia – RIS, v. 3, n. 5, p. 517-539, 18 dez. 2020.
SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensino e Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 17, p. 49-67, nov. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/K556Lc5V7Lnh8QcckBTTMcq/?lang=pt. Acesso em: 29 abr. 2022.
SILVA, L. H. A. A perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano: ideias para estudo e investigação. In: GÜLLICH, R. I. C. Didática das ciências. Curitiba: Prismas, 2013. Cap. 1, p. 11-32.
SOARES, L. P. S.; CHAIGAR, V. A. M. A mídia cinemática sob a ótica docente: um estudo sobre o ensino de História na cidade do Rio Grande/RS. Revista Diálogo Educacional, v. 19, n. 63, p. 1.596-1.615, dez. 2019. ISSN 1981-416X. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24831. Acesso em: 26 jul. 2021.
VERÍSSIMO, E. O tempo e o vento: o arquipélago. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Context and Education Journal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).