Invenções: Ciência, Infância e Cultura Escolar

Autores/as

  • Anderson Rocha da Silva UFF
  • Cristiana Callai de Souza UFF

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2007.78.179-198

Resumen

Este artigo tenta situar-se no “entrelugar”, no isto e no aquilo, no micro e no macro, desconfiando do legado epistemológico do eurocentrismo, que nos impede de compreender o mundo a partir de sua diversidade social. O paradigma ainda vigente no cotidiano escolar e que atua no currículo, inspirou-se na racionalidade científica clássica, protagonizando a subalternização dos saberes, a tendência à homogeneidade e a negação da diversidade cultural. Estes ranços ainda estão
presentes no cotidiano escolar da Educação Infantil, com a perspectiva ilusória de que é possível ensinar tudo a todos, simultaneamente, na ordenação dos conteúdos e dos tempos, num projeto de currículo unificado. Na trajetória da história da
educação, em que confluem o conhecimento teológico, a Ciência e a Filosofia, somos desafiados a problematizar as representações construídas no campo educacional, inclusive a da criança entendida como um adulto em miniatura e, talvez, mais do que isso, fomentar outras questões.

Biografía del autor/a

Anderson Rocha da Silva, UFF

Químico, doutorando em Educação pela Universidade Federal Fluminense (RJ)

Cristiana Callai de Souza, UFF

Pedagoga, doutoranda em Educação pela Universidade Federal Fluminense (RJ)

Publicado

2013-05-17

Cómo citar

Silva, A. R. da, & Souza, C. C. de. (2013). Invenções: Ciência, Infância e Cultura Escolar. Revista Contexto &Amp; Educação, 22(78), 179–198. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2007.78.179-198