ESCRITA E EMOÇÕES NO ENSINO SUPERIOR SEGUNDO UMA ABORDAGEM COMPLEXA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2018.106.56-71Resumen
O objetivo deste artigo é problematizar as relações entre a escrita na educação superior e as emoções que configuram o domínio desta ação. Para tanto, apresentamos reflexões a partir de alguns operadores do Paradigma da Complexidade, seguindo aspectos de uma metodologia baseada no círculo hermenêutico (TAYLOR, 1985). Nessa conversação participam, especialmente, Edgar Morin e Humberto Maturana e pensadores como Rafael Echeverría, Walter Benjamin, Jorge Larrosa, Clarice Lispector, entre outros que têm problematizado relações entre linguagem, escrita e aprendizagem. Assim, concebemos a linguagem como fenômeno próprio do devir humano, as emoções como dinâmica biológica e a aprendizagem como um processo “auto-eco-organizativo” que emerge num fluir recursivo e contínuo, provocado pelas interações, na experiência do viver. As conclusões levam a reafirmar a potência de uma abordagem complexa para compreender as relações entre escrita, emoções e aprendizagem no ensino superior. Desse modo, pensamos que nosso estudo contribui nos debates referentes às práticas de escrita, processos formativos e pesquisas em educação.
Palavras-chave: escrita, emoções, ensino superior, complexidade
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