Aplicativo de saúde móvel para hipertensos: uma proposta interdisciplinar de orientação nutricional e exercício físico
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.11279Palabras clave:
Smartphone., Recomendações nutricionais., Exercício., Tecnologia.Resumen
Os aplicativos de saúde móvel são tecnologias de saúde amplamente empregadas na promoção e nos cuidados com a saúde, inclusive na prevenção e tratamento de doenças crônicas como a hipertensão. Dos aplicativos direcionados ao público hipertenso, muitos funcionam para registros da pressão arterial e peso corporal, lembretes de medicação, dicas de alimentação e de atividade física, mas a maioria caracteriza-se como brincadeira e não possui rigor científico. O estudo objetivou desenvolver um aplicativo de saúde móvel com orientações nutricionais e de exercício físico para hipertensos, baseando-se nas principais recomendações das diretrizes para hipertensão e como alternativa de tratamento não medicamentoso para minimizar os efeitos da doença. Para desenvolvimento do aplicativo de intervenção nutricional associado ao exercício físico (APPINEF) foi feito um levantamento de aplicativos de nutrição e de exercício físico na APPle Store e no Google Play, construção de um protótipo em papel, modelagem do banco de dados e utilização de tecnologias livres e amplamente difundidas na Academia e indústria de software. Após o desenvolvimento e teste do software, este foi portado para o sistema Android e composto por nove tabelas. O APPINEF apresenta uma tela inicial para acesso, tela de cadastro e menu principal com seis ícones: diário alimentar, exercícios, avaliações, contato, extra e sair. O aplicativo de saúde móvel foi desenvolvido por profissionais de saúde para orientar hipertensos na alimentação e prática de exercícios físicos, disponibilizando uma gama de funções com estratégias de mudança de comportamento e gamificação para maior atração e interação dos usuários.
Citas
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Internet]. Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2017. Rio de Janeiro: 2018 [Citado em 20 agosto 2022]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101631_informativo.pdf .
Kao CK, Liebovitz DM. Consumer mobile health APPs: current state, barriers, and future directions. PM&R. 2017;9(5):S106-115.
Anderson K, Burford O, Emmerton L. Mobile health APPs to facilitate self-care: a qualitative study of user experiences. PloS one. 2016;11(5):e0156164.
Sharma S, Barnett KG, Maypole JJ, Mishuris RG. Evaluation of mHealth APPs for Diverse, Low-Income Patient Populations: Framework Development and APPlication Study. JMIR Form Res. 2022;6(2):e29922.
Ernsting C, Dombrowski SU, Oedekoven M, LO J, Kanzler M, Kuhlmey A, et al. Using smartphones and health APPs to change and manage health behaviors: a population-based survey. JMIR. 2017;19(4):e6838.
Pires IM, Marques G, Garcia NM, Flórez-Revuelta F, Ponciano V, Oniani S. A research on the classification and APPlicability of the mobile health APPlications. J. Pers. Med. 2020;10(1):11.
Casey M, Hayes PS, Glynn F, ÓLaighin G, Heaney D, Murphy AW, et al. Patients’ experiences of using a smartphone APPlication to increase physical activity: the SMART MOVE qualitative study in primary care. BJGP. 2014;64(625):e500-8.
Ipjian ML, Johnston CS. Smartphone technology facilitates dietary change in healthy adults. Nutrition. 2017;33:343-7.
Zhang M, Wang W, Li M, Sheng H, Zhai Y. Efficacy of Mobile Health APPlications to Improve Physical Activity and Sedentary Behavior: A Systematic Review and Meta-Analysis for Physically Inactive Individuals. Int. J. Environ. Res. Public Health. 2022;19(8):4905.
Rospo G, Valsecchi V, Bonomi AG, Thomassen IW, Van Dantzig S, La Torre A, et al. Cardiorespiratory improvements achieved by American College of sports medicine’s exercise prescription implemented on a mobile APP. JMIR mHealth and uHealth. 2016;4(2):e5518.
Carroll JK, Moorhead A, Bond R, LeBlanc WG, Petrella RJ, Fiscella, K. Who uses mobile phone health APPs and does use matter? A secondary data analytics APProach. JMIR. 2017;19(4):e5604.
Pradal-Cano L, Lozano-Ruiz C, Pereyra-Rodríguez JJ, Saigí-Rubió F, Bach-Faig A, Esquius L, et al. Using mobile APPlications to increase physical activity: A systematic review. IJERPH. 2020;17(21):8238.
Silva WÍ, Costa DR, Silva VS, Barros NB, Barros RR. A tecnologia digital como ferramenta na atenção farmacêutica das doenças hipertensivas e diabetes mellitus Digital technology as a tool in pharmaceutical care of hypertensive diseases and diabetes mellitus. BJD. 2022;8(5):35630-50.
Silveira LK, Carvalho LO, Rosa LFF, Paraizo CMS, Dázio EMR, Fava SMCL. Aplicativos móveis sobre hipertensão arterial sistêmica: revisão narrativa. BJD. 2020;6(2):7413-22.
Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol. 2016;107(3):1-103.
Faludi AA, Izar MCDO, Saraiva JFK, Bianco HT, Chacra APM, Bertoluci MC, et al. Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes: posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Arq Bras Cardiol. 2017;109:1-31.
American College of Sports Medicine et al. Position Stand. Physical activity, physical fitness, and hypertension. Med. Sci. Sports Exerc. 1993;25:i-x.
Pescatello LS, MacDonald HV, Lamberti L, Johnson BT. Exercise for hypertension: a prescription update integrating existing recommendations with emerging research. Current hypertension reports. 2015;17(11):1-10.
Borg G. Escalas de Borg para a dor e o esforço: percebido. Barueri, SP: Manole, 2000.
Stephan LS, Almeida ED, Guimarães RB, Ley AG, Mathias RG, Assis MV, et al. Anticoagulação oral na fibrilação atrial: desenvolvimento e avaliação de um aplicativo de saúde móvel para suporte à decisão compartilhada. Arq Bras Cardiol. 2018;110(1)7-15.
Cavalcante IS, Freitas Melo C, Taunay TCDE, Vasconcelos Filho JE. “Quanto você bebe?": Um aplicativo mobile para empoderamento e conscientização de jovens usuários de álcool. Psicología. 2019;19:05.
Mendez CB, Salum NC, Junkes C, Amante LN, Mendez CML. Aplicativo móvel educativo e de follow up para pacientes com doença arterial periférica. RLAE. 2019; 27:e3122.
Silva Santos R, Landim LADSR, Jesus Almeida JL, Sato RSP. Aplicativo móvel para avaliação de comportamento alimentar: desenvolvimento, usabilidade e aceitabilidade. Nutrição Brasil. 2019;18(2):102-12.
Morawski K, Ghazinouri R, Krumme A, Lauffenburger JC, Lu Z, Durfee E.. et al. Association of a smartphone APPlication with medication adherence and blood pressure control: the MedISAFE-BP randomized clinical trial. Jama internal medicine. 2018;178(6):802-9.
Michie S, Johnston M, Carey R. Behavior Change Techniques. In: Gellman M, Turner J, editors. Encyclopedia of Behavioral Medicine. Springer: New York, NY; 2016. p. 1-8.
CUGELMAN, B. Gamification: what it is and why it matters to digital health behavior change developers. JMIR Serious Games, v. 1, n. 1, 2013. Cugelman B. Gamification: what it is and why it matters to digital health behavior change developers. JMIR serious games. 2013;1(1):e3139.
Edwards EA, Lumsden J, Rivas C, Steed L, Edwards LA, Thiyagarajan A, et al. Gamification for health promotion: systematic review of behaviour change techniques in smartphone APPs. BMJ open. 2016;6(10):e012447.
König LM, Sproesser G, Schupp HT, Renner B. Describing the process of adopting nutrition and fitness APPs: behavior stage model APProach. JMIR mHealth and uHealth. 2018;6(3):e8261.
Bondaronek P, Alkhaldi G, Slee A, Hamilton FL, Murray E. Quality of publicly available physical activity APPs: review and content analysis. JMIR mHealth and uHealth. 2018;6(3):e9069.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Contexto & Saúde
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Contexto & Saúde concordam com os seguintes termos:
a) A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação na Revista Contexto e Saúde do(s) artigo(s) aceitos para publicação à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da revista e suas bases de dados de indexação e repositórios, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Isto significa que, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista Contexto e Saúde e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, os autores têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
b). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
c). Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d). Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
