Susceptibilidade antimicrobiana das infecções do trato urinário em mulheres assistidas na Atenção Básica de Caruaru/PE, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.45.11681Palabras clave:
antibiograma, atenção primária à saúde, infecções, mulheres, trato urinárioResumen
O estudo tem por objetivo avaliar o perfil de susceptibilidade antimicrobiana dos isolados de mulheres assistidas nas Unidades Básicas de Saúde do município de Caruaru, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal e abordagem quantitativa. Foram analisados os resultados dos testes de urocultura com antibiograma realizados em mulheres dos 18 aos 35 anos, entre os meses de janeiro e dezembro de 2019. Os dados foram coletados na plataforma Pulse Saúde, interfaceado com o laboratório municipal. Foram realizadas 295 uroculturas em usuárias atendidas nas UBSs Salgado I e II e São João da Escócia II, tendo um montante de 51 uroculturas positivas. Dos isolados, 92,16% corresponderam a bacilos gram-negativos entéricos, enquanto 7,84% corresponderam a cocos gram-positivos. Uma boa sensibilidade à nitrofurantoína foi visualizada entre os microrganismos gram-negativos e gram-positivos. Antimicrobianos, como ciprofloxacina e amoxicilina/ácido clavulânico, mostraram-se efetivos na maioria dos agentes infecciosos do trato urinário. O conhecimento da prevalência e frequência dos agentes infecciosos propiciam a otimização do tratamento, reduzindo, assim, o aparecimento de novas resistências bacterianas. Para isso, é necessário que sejam realizados periodicamente estudos epidemiológicos, pois os dados sobre o desenvolvimento de resistência a antibióticos variam
de tempo e região.
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