BIOQUÍMICA MITOCONDRIAL E ESTRESSE OXIDATIVO NO TRANSTORNO BIPOLAR: NOVOS HORIZONTES

Autores/as

  • Luiz Arthur Rangel Cyrino Departamento de Farmácia - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC
  • Daniela Delwing-de Lima Departamento de Medicina - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC
  • Oliver Matheus Ullmann Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE
  • Thayna Patachini Maia Departamento de Medicina - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC
  • Ana Carolina Sardo Departamento de Farmácia - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.39.6-18

Palabras clave:

Radicais Livres, Metabolismo Energético, Mitocôndrias, Transtorno Bipolar, Estresse Oxidativo, Sistema Nervoso Central

Resumen

Este artigo é uma revisão do efeito do estresse oxidativo (EO) no Transtorno Bipolar (TB). Esta doença é caracterizada como sendo crônica, grave, com alta morbidade, mortalidade e altas taxas de suicídio. É uma doença progressiva, com episódios cada vez mais curtos e frequentes ao longo do tempo. Modificações ocorrem no cérebro, como alterações na neuroplasticidade, neurotransmissão, falhas na apoptose, ativação no processo imunoinflamatório, com alterações na via de sinalização do cálcio, e mais recentemente, sobre o EO. Esses eventos envolvem uma reorganização patológica no cérebro e, portanto, estão associados a alterações morfológicas, como; redução do volume do córtex pré-frontal, do hipocampo e da amígdala aumentada. Essas alterações estruturais e bioquímicas são conhecidas como neuroprogressão, e apresentam diferenças entre o estágio inicial e final do TB. Neurônios e células da glia têm uma das mais altas demandas de energia, onde estas alterações bioquímicas e anatômicas afetam essas células e principalmente organelas, como as mitocôndrias. A mitocôndria é uma organela especializada que gera trifosfato de adenosina (ATP) sendo considerada a principal fonte de espécies reativas de oxigênio (EROs) e espécies reativas de nitrogênio (ERNs), produzidas pela cadeia de transporte de elétrons (CTE), levando assim ao EO. O papel do EO na fisiopatologia da TB tem sido investigado em vários estudos relatando mudanças nos níveis das enzimas antioxidantes, na peroxidação lipídica e do óxido nítrico (NO). Os mecanismos fisiopatológicos do TB contribuem para uma melhor compreensão da atividade da doença e podem revelar possíveis soluções para o diagnóstico e prognóstico.

Biografía del autor/a

Luiz Arthur Rangel Cyrino, Departamento de Farmácia - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC

Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC - Brasil

Daniela Delwing-de Lima, Departamento de Medicina - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC

Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC / Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente - Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville, SC

Oliver Matheus Ullmann, Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE

Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE - Joinville - Brasil

Publicado

2020-10-22

Cómo citar

Cyrino, L. A. R., Lima, D. D.- de, Ullmann, O. M., Maia, T. P., & Sardo, A. C. (2020). BIOQUÍMICA MITOCONDRIAL E ESTRESSE OXIDATIVO NO TRANSTORNO BIPOLAR: NOVOS HORIZONTES. Revista Contexto &Amp; Saúde, 20(39), 6–18. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.39.6-18