EFEITOS DA RECUPERAÇÃO PASSIVA E ATIVA SOBRE A DOR E A FUNCIONALIDADE APÓS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.38.163-169Palabras clave:
Terapia por Exercício; Mialgia; Fadiga; Recuperação de Função FisiológicaResumen
Os exercícios resistidos (ER) realizados de forma intensa resultam no surgimento de dor muscular de inicio tardio (DMIT) e na redução da funcionalidade. Diferentes formas de recuperação após os exercícios veem sendo estudadas para atenuar o desconforto e melhorar a funcionalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos das recuperações passiva (RP) e ativa (RA) sobre a DMIT e a funcionalidade de voluntários fisicamente ativos após sessão de ER. A amostra foi composta por 15 voluntários, com idade média de 24,2 (± 2,2) anos e IMC de 24,7 (± 2,5) kg/m2, submetidos ao protocolo de ER e às formas de recuperação. As sessões de ER (agachamento, cadeira extensora e leg press) consistiram em 4 séries de 10 repetições, com 80% da carga máxima (intervalo de uma semana entre a avaliação e as sessões). A DMIT foi avaliada (Escala Visual Analógica) 24 h, 48 h e 72 h após sessão de ER. A funcionalidade (força muscular avaliada pelo pico de torque isométrico, flexibilidade, potência, agilidade, velocidade e resistência à fadiga) foi avaliada 30 min após as intervenções (RA e RP). A RA foi mais eficiente na redução da DMIT em relação à RP nos três momentos avaliados (24 h: -1,3, 48 h: -1.3 e 72 h: -1.5 pontos; p < 0.005). A RA melhorou em aproximadamente 9% a força muscular dos membros inferiores em relação à RP. As demais variáveis funcionais não apresentaram diferenças entre as recuperações. A RA diminui a DMIT e atenua a perda da força muscular após ER em voluntários fisicamente ativos.
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