Excreção urinária de sódio de 24 horas e fatores associados na doença renal crônica não dialítica
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.14297Palavras-chave:
Sódio, Eliminação Renal, Doença Renal Crônica, Taxa de Filtração GlomerularResumo
Este estudo objetiva determinar a excreção urinária de sódio em urina de 24h e correlacionar com fatores associados em pacientes com doença renal crônica não dialítica. Metodologia: Estudo transversal com 116 indivíduos. Avaliados dados demográficos, nutricionais, clínicos e laboratoriais. A excreção urinária de sódio foi analisada em urina de 24h e a taxa de filtração glomerular estimada pela equação CKD-EPI. As variáveis categóricas foram apresentadas por frequências e porcentagens, numéricas média ± SD ou mediana. Normalidade testada pelo teste de Shapiro Wilk. A mediana foi utilizada para determinar a excreção urinária de sódio nos estágios da Doença Renal Crônica. Para verificar a associação das variáveis com a excreção urinária de sódio 24h, utilizou-se a correlação de Pearson. Resultados: A idade média 51,1 ± 14,0 anos, 75,9% do sexo feminino, hipertensos e diabéticos 54,3% e 19,8 % respetivamente, 60,9% encontravam-se no estágio um da Doença Renal Crônica. A mediana da excreção urinária de sódio de 24h por estágios da doença foi maior nos estágios II 118,6 mmol/L/24h (78,4-155,5) e I 117 mmol/L/24h (96,6-141,0). Correlacionaram-se positivamente com excreção urinária de sódio 24h, índice de massa corporal (r = 0,19; p-valor 0,004), creatinina urinária (r = 0,48; p-valor <0,001), negativamente idade (r = -0,26; p-valor 0,006), colesterol total (r = -0,20; p-valor 0,036). Predominância de mulheres, hipertensos, estágio I da Doença Renal Crônica, ensino fundamental, renda menor que um salário mínimo. Conclusão: Idade e colesterol total correlacionaram-se negativamente com excreção urinária de sódio e positivamente com o índice de massa corpoal e a creatinina urinária.
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