DISPOSITIVOS DE CAPTURA: PROFANAÇÃO POSSÍVEL VIA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2016.98.222-240Abstract
O contexto político contemporâneo, fortemente marcado pela presença de dispositivos de captura de subjetividades e por um viés biopolítico, basicamente reduz a vida a objeto de cálculos, objeto de técnicas de vigilância e controle. Com base nesse cenário a reflexão tem como propósito tensionar de que modo e com quais estratégias, processos formativos podem fazer frente a essa subserviência aos dispositivos de captura das subjetividades. Como suporte desses processos formativos propomos como pano de fundo epistemológico a complexidade, um convite para que cada uma e todas as áreas de conhecimentos se sintam convidadas para, conversando (cum-versare) contribuírem para uma tomada de decisões em benefício do redimensionamento da identidade e da dignidade da pessoa humana. Trata-se de uma busca em referenciais teóricos, e basicamente com Agamben, a busca de uma alternativa para a ‘formação que vem’ que tenha na profanação a capacidade dinâmica de articular diferentes usos para os temas curriculares, usos como potencializadores da autonomia.
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