QUESTÕES DE SEXUALIDADE E GÊNERO NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO: LEGITIMIDADE, MODALIDADE E TEMAS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2022.117.12890Palabras clave:
Sexualidade, Gênero, 1º Ciclo do Ensino Básico, ProfessoresResumen
Neste trabalho apresentam-se os resultados preliminares de uma investigação de doutoramento sobre questões de sexualidade e gênero (SG) em meio escolar. A investigação tem como objetivo conhecer como os professores e professoras brasileiros e portugueses que atuam com crianças de 6 até 10 anos compreendem o trabalho com questões de gênero e sexualidade no meio escolar e se eles e elas se reconhecem como profissionais legitimados a tratar dessas temáticas com as crianças. Seguindo uma metodologia de investigação-ação, na fase de diagnóstico aplicou-se um questionário a professores de 1.ºCEB em Portugal. O questionário previamente validado foi aplicado on-line. Os dados obtidos foram analisados com o programa SPSS. A amostra ficou constituída por 119 professores, sendo 111 mulheres e 8 homens, com média de idades de 48,76 anos e de tempo de serviço de 23,85 anos. A maioria era casada, licenciada e nunca fez formação contínua/específica em SG. Nos resultados apresentam-se as frequências para as variáveis legitimidade/preparação, modalidade, efeitos e temas de ES. A maioria dos participantes considera ter legitimidade e preparação para abordar questões de SG, concorda que a ES deve ser transversal, contribui para a redução de estereótipos, violência e desigualdades sociais. Os temas com que mais concordam são os relacionados com o corpo (desenvolvimento, diferenças, higiene/segurança e respeito) e valorização e respeito pela diversidade. Conclui-se que apesar de não terem formação específica em ES a maioria dos professores de 1.º CEB portugueses se sente preparada e com legitimidade para abordar ES e questões de SG na escola.Neste trabalho apresentam-se os resultados preliminares de uma investigação de doutoramento sobre questões de sexualidade e gênero (SG) em meio escolar. A investigação tem como objetivo conhecer como os professores e professoras brasileiros e portugueses que atuam com crianças de 6 até 10 anos compreendem o trabalho com questões de gênero e sexualidade no meio escolar e se eles e elas se reconhecem como profissionais legitimados a tratar dessas temáticas com as crianças. Seguindo uma metodologia de investigação-ação, na fase de diagnóstico aplicou-se um questionário a professores de 1.ºCEB em Portugal. O questionário previamente validado foi aplicado on-line. Os dados obtidos foram analisados com o programa SPSS. A amostra ficou constituída por 119 professores, sendo 111 mulheres e 8 homens, com média de idades de 48,76 anos e de tempo de serviço de 23,85 anos. A maioria era casada, licenciada e nunca fez formação contínua/específica em SG. Nos resultados apresentam-se as frequências para as variáveis legitimidade/preparação, modalidade, efeitos e temas de ES. A maioria dos participantes considera ter legitimidade e preparação para abordar questões de SG, concorda que a ES deve ser transversal, contribui para a redução de estereótipos, violência e desigualdades sociais. Os temas com que mais concordam são os relacionados com o corpo (desenvolvimento, diferenças, higiene/segurança e respeito) e valorização e respeito pela diversidade. Conclui-se que apesar de não terem formação específica em ES a maioria dos professores de 1.º CEB portugueses se sente preparada e com legitimidade para abordar ES e questões de SG na escola.
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