Contra a Política de Globalização Neoliberal e a Hierarquia nas Relações de Gênero: a contribuição das concepções feministas para uma economia sustentável

Autores

  • Daniela Gottschlich Universidade Leuphana Lünenburg - Alemanha

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2008.80.145-168

Resumo

Primeiramente o artigo analisa as inter-relações entre a política de globalização neoliberal e as relações de gênero. Em seguida aborda como conceitos feministas podem contribuir para o desenvolvimento sustentável. Abordagens feministas criticam a unidimensionalidade da concepção econômica dominante, a qual reduz a economia a processos de mercado e é definida de forma meramente monetária. Atividades não-remuneradas, assim como a ação da natureza, não são consideradas como parte da economia, sendo caracterizadas como sem valor e “reprodutivas”. Ao contrário, conceitos feministas, como a “economia da precaução”, afirmam a unidade entre produção e reprodução, expressa por meio da categoria da  reprodutividade. Três princípios guiam a construção desse modo econômico sustentável: a precaução (o invés da reparação), a cooperação (ao invés da concorrência) e a orientação no necessário para uma boa qualidade de vida (ao invés da orientação em taxas de crescimento).

Biografia do Autor

Daniela Gottschlich, Universidade Leuphana Lünenburg - Alemanha

Cientista política: foi pesquisadora na área de Políticas Públicas Internacionais no Departamento
de Ciências Sociais da Universidade de Osnabrück. Coordena a partir de agosto 2008, juntamente com Tanja Mölders, um grupo de pesquisadores em Pesquisa Social e Ecológica na Universidade Leuphana Lünenburg sobre a temática “Políticas de Elaboração da Natureza”. Participa, entre outras atividades, em Projetos de Mulheres da Agenda 21, em âmbitos local, nacional e internacional.

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Publicado

2013-05-16

Como Citar

Gottschlich, D. (2013). Contra a Política de Globalização Neoliberal e a Hierarquia nas Relações de Gênero: a contribuição das concepções feministas para uma economia sustentável. Revista Contexto &Amp; Educação, 23(80), 145–168. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2008.80.145-168