PAULO FREIRE E O DIÁLOGO: INTERFACES ENTRE A SAÚDE PÚBLICA E A EDUCAÇÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2022.117.12882Palavras-chave:
Diálogo. Educação. Saúde. Humanização.Resumo
Este estudo trata de compreender as relações humanas nos processos de acolhimento e atendimento na educação escolar e na saúde pública para analisar as várias interfaces da pessoa humana, considerando-a um ser multidimensional. As relações são estabelecidas por e para humanos, e este aspecto precisa ser levado em conta de modo contextualizado, favorecendo perspectivas de impulso e orientação para a construção de práticas humanizadoras. A abordagem metodológica consiste em um estudo qualitativo e utiliza-se da análise de conteúdo sobre duas obras de Paulo Freire (Pedagogia do oprimido e Educação e mudança), constituindo um corpus de análise organizado segundo as categorias a priori: a educação escolar e a saúde pública. O estudo enfoca os ganhos alcançados por um grupo de balsenses que, por meio de um projeto realizado em uma escola municipal da zona rural, com vistas à preservação do meio ambiente em parceria com profissionais da saúde, trouxe orientações pedagógicas aliadas às atividades de conscientização junto ao atendimento de saúde sobre as dificuldades de lidar com os resíduos produzidos, destacando o diálogo como método e estratégia de melhor convivência e de vida mais saudável. Delineia-se resultados de uma reflexão que, baseada na pedagogia humanizadora, confere dignidade aos sujeitos e favorece a construção de princípios e o cultivo de valores que desencadeiam outras compreensões promotoras de movimentos de superação de modelos desumanizadores.
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